Mulher se recusa a abortar bebê com 1% de chance de sobrevivência e celebra milagre

Apesar dos médicos insistirem que a filha de Kirsty Mizon não teria capacidade pulmonar e morreria, a mãe manteve a fé.


Kirsty Mizon segura a mão de sua pequena Lacey, que tem desafiado as probabilidades, ao lutar por sua vida. (Foto: Burton Mail/ Kirsty Mizon)
Uma mãe corajosa do Reino Unido que foi informada de que seu bebê prematuro dificilmente sobreviveria descreveu sua alegria em recusar um aborto e ver sua filhinha desafiar todas as probabilidades.

A gravidez de Kirsty Mizon se transformou em um pesadelo quando, com apenas 13 semanas de gestação, sua bolsa rompeu. Os médicos avisaram que seria melhor abortar o bebê no hospital, porque havia grandes chances de ocorrer um aborto espontâneo.

"Eu estava devastada. Fui para casa e esperei que o inevitável acontecesse", explicou Mizon, de acordo com o ‘Christian Insitute’. "Mas não aconteceu. Os batimentos cardíacos do meu bebê ainda estavam fortes".

Apesar de seu bebê continuar lutando para sobreviver, os médicos continuaram sugerindo que ela fizesse um aborto.

"Durante toda a gravidez, eles estavam me oferecendo um aborto e dizendo que ele seria prejudicado e não poderia usar seus membros", lembrou Mizon.

"Eles deram a ele uma taxa de sobrevivência de apenas 1%, porque eu estava constantemente perdendo líquido amniótico", acrescentou.

Apesar dos médicos insistirem que a filha de Kirsty não teria capacidade pulmonar, ela manteve a fé.

"Eu não sabia se era forte o suficiente para passar por isso, mas não conseguia desistir do meu bebê", disse ela, admitindo que começou a fazer arranjos funerários para sua filha que ainda nem havia nascido.

Entrando em trabalho de parto com 29 semanas, Mizon admitiu que estava se preparando para o pior. Trépida, ela deu à luz. Então, algo extraordinário aconteceu - seu precioso bebê respirou pela primeira vez.

"Eu ouvi meu bebê chorar", disse ela. “Foi o melhor sentimento de todos os tempos, o melhor som que já ouvi. A parteira virou-se para mim e disse: ‘É ela! Você tem uma menininha’. Eu não podia acreditar".

A menina, chamada "Lacey", foi colocada para receber oxigênio. Os médicos avisaram que ela ainda não estava fora de perigo e alertaram que estariam sem opções de tratamento se o batimento cardíaco dela caísse. Mas a pequena Lacey simplesmente continuou lutando por sua vida.

"Ela está indo muito bem", explicou Mizon. “Ela provavelmente estará no hospital até o ano novo, mas tem somente um problema, que pode ser resolvido com a fisioterapia. Eu ainda estou em choque. Eu simplesmente não acredito que tenho uma bebê. Uma linda menina”.

A mãe ainda aproveitou para deixar uma mensagem para as mães em gestação, de que vale a pena ter fé e lutar por seus bebês.

"Eu sei que isso não acontece com todos e nem sempre há um bom resultado, mas espere se puder, porque pode haver um final feliz", afirmou.

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