Trump promete anunciar medidas para proteger direito de oração nas escolas

A oração em escolas públicas é considerada inconstitucional pela Suprema Corte americana.


O presidente Donald Trump fala em evento no Ministério Internacional Rei Jesus, em 3 de janeiro de 2020, em Miami. (Foto: Evan Vucci /AP)

O presidente dos EUA, Donald Trump, promete anunciar nesta quinta-feira (16) novas orientações federais para proteger o direito dos alunos de orar na escola, com base na Primeira Emenda da Constituição americana.

Trump expôs sua ideia durante um discurso aos evangélicos na Flórida este mês, elogiando os esforços do Estado para expandir a oração na escola e alertando contra o que ele descreveu como oposição da "extrema esquerda".

“Não permitiremos que americanos fiéis sejam intimidados pela extrema esquerda”, disse Trump em uma manifestação com apoiadores evangélicos em uma megaigreja da Flórida em 3 de janeiro.

"Vou tomar medidas para salvaguardar os direitos dos alunos e professores de orar em suas escolas", declarou no evento “Evangélicos para Trump”, realizado em Miami. "Eles querem corrigir isso junto com muitos outros direitos".

Na década de 1960, a Suprema Corte reprimiu a oração nas escolas. A oração patrocinada pela escola públicas foi considerada inconstitucional, inclusive nas cerimônias de graduação.

O tema é um dos mais controversos do país. Especialistas jurídicos e religiosos dizem que não está claro que ação significativa Trump poderia tomar sem violar esse precedente.

Diversos casos com a proibição de oração por alunos e professores nas escolas foram a público recentemente.

Uma pesquisa da Gallup mostra que o apoio geral americano à oração diária nas salas de aula das escolas públicas caiu de 70% em 1999 para 61% em 2014. O apoio de protestantes e outros cristãos já foi maior. É provável que pessoas sem preferência religiosa apóiem ​​a oração diária na sala de aula e a oração liderada por estudantes nas cerimônias de graduação, informa a revista Time.

Nas eleições presidenciais de 2016, Trump conquistou 80% dos votos de brancos que se declararam cristãos nascidos de novo ou evangélicos, segundo a pesquisa de opinião.

Trump disse à multidão em Miami que espera que sua reeleição gere ainda mais entusiasmo entre os fiéis cristãos do que em 2016.

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