O aumento da violência do grupo militante Forças Democráticas Aliadas levou os cristãos a fugirem de suas vilas.
Cristãos são obrigados a fugirem da violência islâmica no Congo. (Foto: Reprodução/Film Ireland) |
Militantes islâmicos assassinaram um pastor de 60 anos no nordeste da República Democrática do Congo em 29 de janeiro, depois que ele recusou suas exigências de conversão ao Islã.
Ngulongo Year Batsemire estava caminhando com sua esposa quando foram cercados por membros das Forças Democráticas Aliadas (ADF), um grupo militante islâmico que atua na região nordeste há mais de duas décadas e tem os cristãos como alvo principal.
Os militantes exigiram que o pastor Ngulongo lhes dissesse onde poderiam encontrar outros pastores. Eles então tentaram forçá-lo a se converter ao islamismo.
Quando ele se recusou a renunciar a Jesus Cristo, os jihadistas o martirizaram. A vida de sua esposa foi poupada. Ela lembra que os militantes haviam pronunciado uma frase local conhecida usada quando pretendem matar cristãos, mas poupando muçulmanos.
No mesmo dia, militantes do ADF assassinaram pelo menos 30 pessoas em uma série de ataques a quatro aldeias da região de Beni. A área tem sofrido uma onda de violência desde outubro de 2019, quando o exército lançou uma ofensiva em larga escala contra os rebeldes.
Um contato do Barnabas Fund disse que o aumento da violência no ADF levou os cristãos a fugir. Ele disse que algumas igrejas podem não ser capazes de realizar os cultos de domingo porque os pastores deixaram a área. Outro contato disse que os líderes da igreja clamavam por oração e "pediam paz para o país e província".