A punição aconteceu porque bebeu vinho durante a santa ceia
A condenação de Saheb aconteceu em 2016, mas somente agora a pena foi cumprida (foto: Article18) |
Em outubro, a Portas Abertas noticiou o caso de um cristão ex-muçulmano no Irã que foi chicoteado 80 vezes após beber vinho, durante a santa ceia. E, novamente, um outro seguidor de Jesus foi alvo desse tipo de punição física. No país, é ilegal que os iranianos muçulmanos consumam álcool, mas são abertas exceções para minorias religiosas, incluindo os cristãos. No entanto, o Irã proíbe os ex-muçulmanos de se tornarem cristãos. Por isso, enxergam o ato como uma contravenção da lei.
Zaman Fadaei (conhecido como Saheb) foi preso em Rasht, em maio de 2016, juntamente com o pastor Yousef Nadarkhani, Fatemeh Pasandideh (esposa de Nadarkhani), Mohammad Ali (Yaser) Mosayebzadeh e Mohammad Reza (Youhan) Omidi. Em setembro de 2016, Saheb, Yaser e Youhan foram condenados a 80 chicotadas cada um por beber vinho durante a comunhão.
Em junho de 2017, Saheb, Yaser, Youhan e Yousef Nadarkani receberam sentenças de 10 anos de prisão por "agirem contra a segurança nacional através da propagação de igrejas domésticas e da promoção do cristianismo". Eles começaram a cumprir as penas em 2018. Em maio de 2020, as sentenças passaram por revisão e foram reduzidas. As penas de Saheb e Yousef caíram para seis anos e a de Youhan para dois anos. A situação de Yaser é desconhecida.
Saheb recebeu a punição de 80 chicotadas no último domingo, 15 de novembro. Segundo a página no Twitter do Departamento de Estado dos Estados Unidos, o país discorda da punição: “Condenamos essas punições injustas e exortamos o Irã a permitir a todos os iranianos a liberdade de praticar suas crenças".
Pedidos de oração
- Interceda para que os cristãos ex-muçulmanos no Irã sejam reconhecidos e possam cultuar Jesus com liberdade.
- Clame pela vida de Fadaei, para que a paz de Cristo esteja com ele, e que continue a propagar o evangelho.
- Ore pelos líderes governamentais do Irã, para que Deus os visite e tenham sabedoria para apaziguar a intolerância religiosa no país.