‘Jesus veio à minha cela e falou comigo’, diz ex-criminoso que se tornou pastor

 Filho de viciados em drogas, Alexander começou a vida no crime aos 11 anos e aos 14 estava preso.

Alexander Pagani relata seu testemunho e transformação em Jesus. (Foto: Reprodução / YouTube)

Alexander Pagani ingressou no crime muito cedo, aos 11 anos e aos 17 esfaqueou dois internos no Complexo Prisional de Rikers Island, onde estava preso. Isso o deixou em confinamento solitário por um ano.

Ele disse no programa Club 700 que seu objetivo não era apenas ser mau, mas muito mau.

Depois de esfaquear os rapazes, Alexander conta que Deus começou a trabalhar em sua vida.

A infância de Alexander se passou no Bronx, em Nova York. Ele conta que desde muito cedo sentiu o completo abandono de seus pais, que se perderam na cultura das drogas.

“Eu me senti completamente rejeitado e abracei totalmente aquela sensação de órfão ou abandono”, diz ele. “Eu simplesmente vivi para mim mesma como se fosse só eu e vou fazer o que for preciso para sobreviver.”

Para sobreviver, ele se juntou a uma gangue. Por volta das 11, ele estava sendo preso. Aos 14, ele passou um ano na prisão juvenil. Aos 16, ele estava cumprindo pena por roubo, roubo e sequestro.

Enquanto esperava seu julgamento na infame prisão de Rikers, ele esfaqueou dois jovens de 17 anos.

“Eu os esfaqueei sem motivo, honestamente, apenas para fazer uma declaração,” Alexander admite.

Família cristã

O confinamento em uma solitária começou a destruir Alexander. Ele conta que sua avó era uma cristã e o procurou. Sua tia Vilma também era, e ela o aconselhava sempre que podia. Alexander também teve a ajuda de um guarda cristão, que se interessou por ele e começou a ministrá-lo.

As gangues são o grande flagelo da cidade de Nova York e Alexander decidiu que não queria ir para o Inferno.

Alexander conta que um dia ouviu uma voz. Não foram seus advogados. Não foi do juiz. Não era o oficial de justiça. Ele se impressionou com o que ouviu: "Eles vão te dar nove anos, você vai aceitar."

Imediatamente, seus olhos se fixaram em “Deus” na frase “Em Deus nós confiamos”, inscrita na parede atrás do juiz. “A palavra Deus disparou como raios de luz”, lembra.

Se ele se declarasse culpado, explicou o juiz, diminuiria a pena de 21 para nove. Alexander deixou admitiu sua culpa antes mesmo que seu advogado pudesse dizer qualquer coisa. “Eu sabia que Deus estava falando comigo”, diz ele.

Novidade

Ao retornar à sua cela, ele escreveu para a tia.

“Quando escrevi as palavras ‘porque quero ir para o céu’, Jesus Cristo entrou em minha cela e sussurrou em meu ouvido: ‘Siga-me’.

“Parecia que as coisas [ruins] estavam me deixando e me senti tão em paz que adormeci. Quando acordei, no dia seguinte, era um homem transformado”, conta.

Ao ler a Bíblia, ele percebeu que Deus era seu pai. Mas relacionar-se com Deus como Pai era muito difícil para ele porque seu pai terreno tinha sido um péssimo exemplo. Quando ele finalmente aceitou Deus como seu Pai, algo especial aconteceu.

“Percebi que meu relacionamento com o Senhor se baseia em amá-lo, não em temê-lo”, diz Alexander. “Comecei a amá-Lo. Eu O amo até hoje. Ele é meu pai. Ele é tudo o que eu tenho.”

Hoje, Alexandre é casado e ministra no mesmo bairro que outrora aterrorizou. “Renda-se ao Senhor”, diz ele. “Ele mudará radicalmente sua vida.”

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