Vítimas de ataques no Sri Lanka esperam por justiça há 18 meses

 As investigações para punir os responsáveis pelos ataques que fizeram mais de 250 mortos ainda estão em andamento

As investigações permanecem em andamento e cerca de 200 suspeitos estão sob custódia

No domingo de Páscoa de 2019, a Portas Abertas noticiou os ataques realizados em igrejas e hotéis no Sri Lanka. O confronto às igrejas ocorreu durante as atividades religiosas da manhã e tiveram como alvo os seguidores de Jesus que frequentavam os cultos, incluindo muitas crianças. No total, 259 pessoas foram mortas e 500 ficaram feridas.

Um grupo extremista islâmico local foi apontado como mandante do atentado, já que um dos homens-bomba que se detonou dentro de um hotel pertencia a ele. Ao longo desse período de um ano e meio, muitos funcionários do governo, policiais e políticos foram chamados perante a Comissão Presidencial de Inquérito (PCol, da sigla em inglês) para depor sobre os ocorridos.

A investigação mostra que os oficiais de segurança teriam sido avisados pelas agências de inteligência estrangeiras sobre um possível ataque. Eles tiveram acesso a informações específicas, como os nomes dos supostos agressores e os alvos. No entanto, mesmo com esses dados em mãos, os funcionários não tomaram medidas para alertar e proteger os cristãos.

Após o ocorrido, alguns ministros instruíram os funcionários a não revelarem que tinham informações prévias sobre o assunto. O presidente e o primeiro-ministro do Sri Lanka negaram qualquer conhecimento sobre essas informações prévias, mesmo após o Serviço de Inteligência do Estado (SIS, da sigla em inglês) afirmar que tentou entrar em contato com eles por diversas vezes para informar o ocorrido.

Apesar de algumas prisões, a investigação permanece em andamento. Em abril de 2020, vários suspeitos, que haviam sido presos, foram soltos e a polícia alegou não ter provas do envolvimento deles. Isso desencadeou um debate no Parlamento e um protesto silencioso das famílias das vítimas. Em junho, a polícia anunciou que estava muito perto de concluir as investigações e, até então, cerca de 200 suspeitos estavam sob custódia da polícia. Os parentes das vítimas e as autoridades religiosas continuam pedindo por justiça e pela resolução do caso.

Pedidos de oração

  • Ore para que as autoridades envolvidas na investigação tenham sabedoria e interesse em solucionar os casos.
  • Interceda pelas famílias afetadas, para que Deus continue a dar paz e conforto enquanto reconstroem a vida.
  • Clame a Deus para que os responsáveis sejam identificados em breve e que a justiça seja feita.



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