Daniela, de 12 anos, testemunha sua fé em Jesus onde seu pai foi assassinado, na Colômbia.
Daniela e seu irmão, Sebastian, viram o pai ser morto por ser cristão. (Foto: Portas Abertas dos EUA) |
Daniela, uma menina colombiana de 12 anos, conhece o preço a ser pago por seguir Jesus. Ser cristão pode ser arriscado em algumas partes da Colômbia, onde traficantes e guerrilheiros sentem-se ameaçados pela atuação das igrejas em seus “negócios”.
Foi na cidade de La Caucana, marcada pelo índice de violência, que o pai de Daniela foi assassinado por seguir a Cristo. Alba, sua esposa, disse à Portas Abertas que era mais um dia comum — enquanto ela trabalhava na cozinha com outras mulheres, Plínio tinha ido à igreja para orar.
“Quando ele voltou, ele se sentou em sua cadeira de balanço e assistiu ao noticiário. Foi um dia muito tranquilo”, relata Alba. “De repente, ouvi tiros”. Todos correram para a sala, incluindo Daniela e seu irmão, Sebastian. É uma visão que a família nunca mais vai esquecer.
Depois da morte de Plínio, a viúva e os filhos se mudaram para Cáucaso, no norte da Colômbia. Questionada pela Portas Abertas sobre o que seu pai gostaria que ela fizesse no futuro, a garota respondeu: “Ser uma grande pessoa e seguir os caminhos de Deus”.
Para que Daniela e sua família vivam um tempo de cura emocional, eles foram levados para passar um período no Centro Infantil da Portas Abertas na Colômbia, um projeto abriga muitos filhos de cristãos colombianos perseguidos. É ali que eles vão celebrar o próximo Natal.
“Acredito que comemorar o nascimento de Jesus é um momento de alegria”, diz Daniela. “Normalmente, celebramos juntos como uma família; cozinhamos e comer juntos. Natal para mim é estar com minha família. Também me lembro de um Natal que passamos com os irmãos da igreja e nossa família, só aproveitando e conversando”.
O Centro às vezes também é usado como estadia temporária para famílias como essa. Ao chegarem no local, Alba e os filhos foram recebidos com uma grande faixa que dizia “Sejam bem-vindos, família Salcedo!”
Depois de quatro semanas no Centro, Daniela voltou a ser criança. “Me senti bem pela primeira vez em muito tempo e pude conhecer novos lugares, novas cidades e novas pessoas”, diz ela. “Também aprendi que, embora haja momentos difíceis na vida, Jesus nos ajuda a vencer através das pessoas e da oração”.
Depois de ver como era perigosa a região onde Daniela, Sebastian e Alba moravam, a Portas Abertas também arranjou uma casa nova para a família, em uma área melhor e mais segura.
“Isso só foi possível por meio das orações e doações de nossos apoiadores”, disse um missionário da Portas Abertas. “A Alba quer abrir uma oficina de costura em sua casa. A Dani e o Sebastian estão estudando e estão felizes. Através do apoio, podemos ver que eles estão seguindo em frente com suas vidas, apesar da perda dolorosa que sofreram”.
Em mensagem a outras crianças perseguidas, Daniela sorri e ecoa a vida do pai martirizado: “Seja forte e corajoso, continue confiando no Senhor”.