Donnie Delim ficou à beira da morte após uma hemorragia cerebral, mas sobreviveu através da fé de sua esposa e da igreja.
Donnie Delim sobreviveu milagrosamente após um sangramento no cérebro. (Foto: The Flame/Lea Delim) |
Enfermeiro de profissão, Donato Delim sentiu dores no rim direito por três dias e decidiu ir ao pronto-socorro em um hospital no Texas (EUA). Pensando que se tratava de um problema renal, os médicos receitaram analgésicos e o mandaram de volta para casa.
Doze horas depois, o enfermeiro, também chamado de Donnie, voltou para a sala de emergência. Uma tomografia mostrou que ele estava com uma hemorragia no cérebro — embora sua dor fosse no rim.
Diante do quadro, os médicos incentivaram a esposa de Donnie, Lea Delim, a ligar para a família e amigos, pois não esperavam que ele sobrevivesse. Todas as opções de tratamento, segundo os médicos, resultariam no coma ou na morte.
“Eu orei e orei, pedindo a Deus uma intervenção”, disse Lea à revista cristã The Flame. “Pensando em Mateus 7:7, ‘peçam e será dado’, orei para que Deus me desse forças para aceitar qualquer coisa que acontecesse. Enquanto eu esperava e orava, Deus fez um milagre. Em vez de cirurgia, um médico propôs a solução de colocar um tubo em seu cérebro para remover o sangramento. Aquela noite foi tão intensa!”
Os próximos dias foram uma verdadeira montanha-russa, enquanto a pressão arterial de Donnie subia e descia. Em meio ao quadro instável, Lea continuou em oração.
“Eu estava com medo, em lágrimas, enquanto me ajoelhava em oração, clamando ao Senhor por um milagre e cura”, Lea lembrou. “O médico queria uma decisão cirúrgica naquele momento. Foi a minha situação mais difícil. Clamei ao Senhor que me desse sabedoria para que qualquer decisão que eu tomasse fosse correta diante da medicina”.
Poder da oração
O pastor do casal, Michael Tuionetoa, foi visitá-los e orar com eles. Sua igreja, a Adventista do Sétimo Dia Tyler em Tyler, também se reuniu para interceder. “As pessoas da nossa igreja se reuniram na sala de espera [do hospital], adorando e orando”, contou Lea.
A equipe médica planejava fazer uma cirurgia quando o quadro de Donnie estivesse estável. Naquele dia, mais tarde, houve uma diminuição do inchaço cerebral, permitindo que o procedimento fosse realizado. “Eu não sei o que vocês fizeram, mas vou fazer a cirurgia”, disse o médico a eles.
No dia seguinte, o pulmão de Donnie entrou em colapso e eles tiveram que fazer uma broncoscopia. Ainda assim, de forma milagrosa, a cirurgia foi um sucesso.
Ao longo dos próximos dias, Donnie teve insuficiência cardíaca, flutuações da pressão arterial e um nível de oxigênio elevado. “Eu sabia que com todas as orações, o Senhor estava com ele nesses momentos”, disse Lea. “Cada vez que orava ao Senhor, pedia a Ele por cura e milagres”.
Cinco dias depois que Donnie entrou no hospital, Lea se ajoelhou em oração. “Eu entreguei minha vida e a vida de Donnie ao Senhor, dizendo a Deus: ‘Que seja feita a Tua vontade, Senhor!’”
Dias depois, os médicos ainda estavam certos de que Donnie não sobreviveria. A montanha-russa de emoções continuou por 26 dias. Mas contra todas as possibilidades, Donnie recebeu alta para um centro de reabilitação, onde passou dois meses em tratamento.
“Eu louvo e agradeço a Deus, pois Ele é o Deus verdadeiro, vivo e poderoso”, Lea proclamou.
Hoje, Donnie voltou a uma vida normal. Ele dirige, cozinha, joga basquete e dirige estudos bíblicos em sua igreja. Ele foi diagnosticado com moyamoya, caracterizado pelo estreitamento dos vasos sanguíneos do cérebro, e está em tratamento.