O caso aconteceu no leste de Uganda enquanto a família ainda recebia tratamento hospitalar por um ataque em dezembro passado.
Lesão no joelho de uma menina de 10 anos atacada no leste de Uganda em 24 de janeiro de 2021. (Foto: Reprodução / Morning Star News) |
Quase quatro semanas após o ataque ao pastor Moses Nabwana e à sua esposa, Lovisa Naura, no distrito de Kibuku, no leste de Uganda, três muçulmanos da área invadiram a casa da família por volta das 4h20 de domingo, ferindo dois dos seus oito filhos e a sua esposa que ainda se recuperava do espancamento anterior, que aconteceu em 27 de dezembro passado.
“Eu ouvi ruídos de pratos a partirem-se. As crianças e eu acordamos”, disse Naura. "Os agressores arrombaram a porta e entraram. Um deles começou a me estrangular, enquanto outro lançava uma das minhas filhas da janela para fora causando-lhe feridas nas pernas”, disse.
Os muçulmanos fugiram quando “meu cunhado e a família vieram [nos ajudar]”, contou Naura.
“Os agressores deixaram para trás uma espada somali, que acho que possivelmente planeavam usá-la para me estuprar e depois matar”, disse a mulher.
Violência
Naura contou ainda que a sua filha de 10 anos sofreu um corte profundo no joelho, e a sua filha de 12 anos sofreu um ferimento no olho. A esposa do pastor tem dores no pescoço e ainda sofre com o ataque anterior, disse uma fonte local.
Anteriormente, um grupo de muçulmanos da região espancou o pastor Nabwana com paus e com um objeto contundente que lhe feriu a cabeça, costas, estômago e tórax.
“O seu estado de saúde exige mais atenção e, possivelmente uma Unidade de Terapia Intensiva”, disse Naura. “Ainda me sinto com muitas dores e o médico me alertou que o meu útero está gravemente ferido e que precisa ser retirado. Mas isso exige cuidados médicos que não podemos pagar” disse a mulher.