Igrejas de Cuba convocaram dias de oração pela liberdade de Yarían Sierra e Yéremi Blanco, que foram soltos após 14 dias.
Yarián Sierra e Yéremi Blanco, com suas famílias, momentos após serem libertados. (Foto: Arquivo pessoal) |
Depois de 14 dias na prisão e sem comunicação com a família, os pastores cubanos Yarían Sierra e Yéremi Blanco foram libertados neste sábado (24). Eles ainda não estão livres de acusações e, portanto, aguardam julgamento.
“Deus nos deu a resposta. Só Deus pode abrir as portas da prisão”, disse o pastor Jatniel Pérez, diretor do Seminário Carey de Cuba, do qual os dois pastores são colaboradores.
“Glória a Deus e obrigado a todos vocês, por orarem por estes dois grandes homens de Deus, que continuarão sendo sal e luz para este mundo”, acrescentou Pérez, que tem sido uma voz ativa nos últimos dias pela libertação dos pastores.
Yarián Sierra e Yéremi Blanco foram presos durante as manifestações pacíficas contra a ditadura cubana, que ocorreram em várias partes do país. Após a prisão, as famílias viveram horas de incerteza, sem saber onde eles estavam e sem poder se comunicar com eles.
O Ministério Público acusa Sierra e Blanco do crime de “desordem pública”, denúncia que foi negada por parentes e amigos dos pastores.
Nos últimos dias, uma campanha de denúncia ao regime cubano tem se intensificado, pela prisão de cerca de 400 pessoas, incluindo líderes religiosos, ativistas e jornalistas.
A Aliança Evangélica Espanhola e a Federação Evangélica FEREDE enviaram cartas à embaixada cubana na Espanha, intercedendo pela libertação de ambos os pastores.
Igrejas de Cuba convocaram dias de oração — um pedido que ecoou em diferentes partes do mundo.