Putri foi batizada numa piscina improvisada dentro da igreja local, numa grande celebração espiritual.
Putri foi batizada numa piscina improvisada dentro da igreja local. (Foto: Reprodução/ Facebook IMB). |
Putri* cresceu numa aldeia rural muçulmana no sudoeste da Ásia e nunca tinha ouvido falar sobre Jesus, até que ela se mudou para uma grande cidade de um país vizinho a fim de trabalhar como cozinheira de uma escola.
No trabalho, um colega cristão apresentou o Evangelho de Cristo a ela, convidando para visitar sua igreja. Putri aceitou o convite e foi muito bem acolhida pelos irmãos. Mesmo sabendo os desafios que é pregar para alguém de origem muçulmana, Da Ming*, um dos líderes da igreja, começou a falar do Evangelho para Putri, após o culto.
Sabendo que aquela poderia ser a única chance de evangelizar a mulher, Da Ming se arriscou e após terminar de pregar, fez o convite para Putri receber Jesus como o Senhor e Salvador de sua vida. Surpreendendo a todos, ela aceitou imediatamente.
Então, Da Ming começou a discipular Putri de forma online, devido às restrições da pandemia da Covid-19. Logo depois, em uma piscina de plástico montada dentro da igreja, de forma improvisada, Putri foi batizada nas águas por sua discipuladora.
“Você confessa que Jesus é o Senhor e crê em seu coração que Deus o ressuscitou dos mortos?", Da Ming perguntou. “Sim”, respondeu a nova convertida.
A líder também perguntou: “Se sua família e amigos o rejeitarem porque você segue Jesus, você ainda seguirá?”. “Sim”, disse Putri.
O batismo, que aconteceu em abril deste ano, foi uma grande celebração para a igreja local.
Jonathan McGrath, um trabalhador da organização missionária International Mission Board que atua na Ásia, explicou que é muito raro uma pessoa de origem muçulmana aceitar Jesus tão rápido e sem hesitação.
“É quase inédito. Sua história de salvação para o batismo me traz grande alegria. Isso me ajudou a ver o potencial para os crentes deixarem de lado seu medo, compartilhar com ousadia, apesar do que possa resultar, e tomar a iniciativa de discipular outros”, afirmou McGrath.
E concluiu: “[O batismo de Putri] me fez perceber que há esperança no evangelho até mesmo para uma senhora sem família cristã de uma vila sem outros cristãos. Deus, em sua soberania, a trouxe para outra nação muçulmana, onde um corajoso irmão cristão pode compartilhar o evangelho com ela e onde ela pode crer”.
*Nomes alterados por segurança.