Maristela Furman do Valle teve o carro completamente destruído em acidente na Região Metropolitana de Curitiba.
O acidente ocorreu entre Araucária e Contenda, no Paraná. (Foto: Jorge Melo/RPC) |
A cena do acidente entre Araucária e Contenda, na Região Metropolitana de Curitiba (PR), é impressionante e trágica. Três pessoas morreram e sete ficaram feridas na tarde de quarta-feira (22), em uma colisão que envolveu três caminhões e cinco carros.
Uma das sobreviventes do acidente na BR-476, Maristela Furman do Valle, creditou a Deus sua nova chance, depois de ter o carro completamente destruído.
“Agradecer a Deus porque Ele me deu uma vida nova”, disse ela à RPC Curitiba, afiliada à TV Globo. Maristela, que é auxiliar de laboratório, sofreu diversos machucados pelo corpo e uma fratura tripla na região do quadril.
“O que eu me lembro é que no momento em que eu cheguei na parada, eu parei atrás de um Punto preto e atrás de mim vinha uma caminhonete preta dando sinal de pisca alerta por causa da parada. Nisso, eu estava olhando pelo retrovisor e só vi o caminhão. Eu apaguei e não me lembro de mais nada", contou.
O acidente foi provocado por um caminhão que levava 54 toneladas de trigo e se chocou contra os carros, que haviam parado em um bloqueio para realização de obras. O caminhoneiro fez o teste do bafômetro, que não apontou o consumo de álcool.
“O que nós pudemos coletar de informações foi que esse condutor relatou para a equipe da PRF que ele teve um apagão, cochilou ou teve um mal súbito e que não teve tempo de frear, quando ele viu já estava em cima dos carros”, disse a policial Samara Vieira.
De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), as três vítimas fatais estavam nos carros que foram prensados no engavetamento.
O acidente está sendo investigado pela Polícia Civil, que irá avaliar a velocidade do caminhão na hora da colisão e se o motorista havia feito paradas para os intervalos de descanso obrigatórios pelo Código Brasileiro de Trânsito.
“Nós ainda não ouvimos essa pessoa. Vamos aguardar o boletim da Polícia Rodoviária Federal, que vai ficar pronto daqui alguns dias, e vamos começar a ouvir todos os envolvidos”, disse o delegado Tiago Wladyka.