Um lugar para a nova geração

Como a igreja de Murat e Mira, na Ásia Central, entendeu a importância de trabalhar com os jovens

Nos cultos da igreja doméstica liderada por Murat e Mira, na Ásia Central, os cristãos estudam a Bíblia e compartilham refeições juntos

Murat* e Mira* são um casal de evangelistas na Ásia Central. Eles também lideram uma igreja doméstica. Quando se converteram, participavam de uma igreja grande em uma capital da região. Como novos convertidos, queriam conhecer melhor a Bíblia e começaram um curso bíblico. Mas o método tinha tópicos limitados e ainda não compreendiam a mensagem total da Bíblia.


Por isso, eles sentiram a necessidade de crescer mais. O casal recebeu treinamento da Portas Abertas de como estudar e meditar na palavra. “Se agora lemos um verso na Bíblia, depois de nos aprofundarmos nele, o entendemos. Qual é o contexto, o sentido original, quando o verso foi escrito? Isso abriu nossos olhos, nos mudou e também mudou a forma que compartilhamos o evangelho. Agora podemos atuar de forma mais efetiva. Descobrimos que a Bíblia é o fundamento das nossas vidas.”


Isso mudou os cultos na igreja doméstica que começaram. Alguém fala por 20 minutos sobre uma passagem bíblica. Depois bebem chá juntos e meditam sobre o ensinamento. Em seguida, é o momento das perguntas. “Em nossa igreja doméstica, todos estão envolvidos no culto e no preparo das mensagens bíblicas. Eu sempre os ensino que, quando alguém explica sobre a Bíblia, você deve sempre olhar para sua própria Bíblia para ver se a mensagem é verdadeira.”


O grupo era formado principalmente de cristãos da geração mais antiga. Mas a geração mais jovem não tinha um lugar para se encontrar. Por isso, eles começaram um grupo de jovens. “Por sete anos não tivemos um ministério de jovens. Agora os vemos mensalmente, compartilhamos o evangelho e discutimos sobre como viver. Também convidamos jovens não cristãos e começamos a nos relacionar com eles. Muitos adolescentes em nossa vila começaram a fazer perguntas sobre questões da vida. Geralmente, na Ásia Central, eles não perguntam para os pais. Agora eles nos perguntam.”


*Nomes alterados por segurança.

Postar um comentário

Postagem Anterior Próxima Postagem