Chuck Crismier aponta para o desenvolvimento global que acelera a chegada de um líder anti-Deus.
Chuck Crismier. (Foto: Captura de tela/YouTube Christian Television) |
Citando a frase do banqueiro James Paul Warburg (1896-1969): “Teremos um governo mundial, gostemos ou não”, o pastor e escritor Chuck Crismier faz uma reflexão sobre os tempos atuais e aponta para os movimentos que estão em andamento para que isso aconteça.
Crismier é presidente do Ministério Save America e apresentador do podcast ViewPoint. O Save America tem seu foco voltado para “reconstruir fundamentos da fé e da liberdade da América”, com mensagens de arrependimento e reconciliação.
Conforme o autor, há esperança para uma nação em aguda angústia moral e espiritual. Mas, não há como prorrogar os planos de Deus que apontam para um governo único no fim dos tempos.
De acordo com as profecias, “a besta terá poder para guerrear contra os santos e vencê-los. Foi-lhe dada autoridade sobre toda tribo, povo, língua e nação”, conforme Apocalipse 13.7.
Desenvolvimento de um governo único
“O governo mundial tem sido o sonho e o domínio dos homens através dos tempos até a presente era, desde a Torre de Babel em Gênesis 11 até a trombeta da nova ordem mundial em nossa geração”, disse Crismier.
A questão com a busca do governo global, segundo ele, não está na natureza do governo em si, pois governar de acordo com os preceitos de Deus é algo bom. O problema é quando os governantes não têm mais uma aliança com o Criador.
“Assim, os homens elaboram seus próprios caminhos, buscando criar uma ordem mundial utópica e prometendo paz na terra”, observou.
“A promessa e a esperança de uma ordem global inaugurando a paz mundial é profundamente atraente para a mente natural. Afinal, quem em sã consciência não ansiaria por paz para evitar um holocausto nuclear?”, relacionou.
Desejo de dominar o mundo
“A batalha pelo domínio continua. O grande dragão [Satanás] está determinado a dominar o planeta para satisfazer sua vingança pessoal contra Deus. Sua determinação é ‘enganar todo o mundo’ [Ap 12.9]. É por isso que Jesus nos advertiu em Suas palavras finais antes de Sua crucificação: Acautelai-vos, que ninguém vos engane [Mt 24.4]”, disse o pastor.
Como se dará essa enganação diabólica? O que há de errado com a globalização? Será possível discernir a diferença entre a verdade e o engano? Crismier responde apontando para os discursos de alguns presidentes.
George Bush, que governou os EUA de 2001 a 2009, por exemplo, chegou a declarar que “um novo mundo estava lutando para nascer” ao se referir a uma “nova ordem mundial” ou “uma nova era livre do terror, mais forte na busca por justiça e mais segura na busca pela paz”.
“Por mais de 200 vezes, Bush declarou sobre essa ‘nova ordem mundial’, durante seu governo. Foi histórico. Era como se o mundo tivesse engravidado. O nascimento viria na ‘plenitude dos tempos’. O tempo profético do céu e a hora do falso evangelho de Satanás para seduzir o mundo”, disse o escritor.
Crismier alerta que não é possível o evangelho da auto-salvação do homem, da paz utópica e da segurança global sem o Deus da Criação.
“Um deus substituto seria preparado, projetado democraticamente, sem dogmas ou doutrinas ofensivas a um mundo multicultural, religiosamente pluralista, com intenção de unidade global”, continuou.
Insistência pela unidade global
De acordo com Crismier, existe uma pressão pela unidade mundial, em todos os níveis, que é sem precedentes. “Esta pressão atingiu um pico de febre. E as chamas da febre global são atiçadas por uma visão utópica de paz e prosperidade globais que até agora escaparam do alcance do homem”, disse.
Esse globalismo emergente está sendo forjado a partir da multiplicidade de “ismos” predominantes em nosso mundo, entre eles os mais significativos: socialismo ou comunismo que estão se infiltrando na ciência, na política e até na religião.
Existe um esforço incomum para unir o mundo todo e convencer as pessoas das vantagens dessa uniformidade.
Um mundo anti-Deus
“A governança global não é uma teoria da conspiração, mas uma verdade confrontadora”, disse ao alertar que existe um “Evangelho” do governo global sendo pregado onde a unificação do mundo é descrita como globalismo.
“Suas raízes extraem vida do desejo do homem de romper a dependência de seu Criador e depender da ‘boa natureza’ da humanidade para fazer a coisa certa para o ‘bem comum’ e, portanto, salvar a si mesmo”, explicou.
“Isso é anti-Deus porque nega a condição pecaminosa fundamental do homem que necessita de um salvador, transferindo a confiança final para o ‘braço de carne’, que traz uma maldição, conforme Jeremias 17.5”, esclareceu.
“Satanás é rápido em introduzir uma alternativa, inevitavelmente mudando nosso foco da fé autêntica para uma falsificação carnal. Estamos bem abertos para o engano espiritual final de Satanás, destinado a enredar judeus e gentios”, continuou.
Perigo da unidade religiosa
O engano espiritual maciço está se formando como a ponte final para uma falsa “terra prometida” de segurança e prosperidade global.
“Os religiosos do mundo estão agora se combinando para impulsionar até mesmo cristãos e judeus professos nas poderosas correntes da ‘unidade’ para a nova ordem global de Cristo falsificado”, disse Crismier.
“Como Jesus bem advertiu, ‘se fosse possível, enganariam até os escolhidos’ [Mt 24.24]. O globalismo é, na realidade, o ‘anti-evangelho’, coreografando um mundo cada vez mais infiel e movido a sentimentos em uma rebelião coletiva final contra Deus, enquanto o Anticristo assume o domínio. É tempo de preparar o caminho do Senhor”, concluiu.