A pastora compartilha seu momento atual e conta sobre experiências que teve com Deus ao longo do ministério.
Pastora Helena Tannure, em entrevista ao JesusCopy. (Foto: Captura de tela/YouTube JesusCopy) |
Ao comentar sobre os tempos modernos e a correria da atual geração, a pastora Helena Tannure falou sobre a necessidade de buscar descanso em Deus. Em entrevista ao Douglas Gonçalves, no JesusCopy Podcast, ela revelou sobre o tempo especial que está vivendo.
“Estou sentindo necessidade de mergulhar mais na Palavra, de imergir, colocar a leitura em dia, ter mais tempo dedicado à oração”, explicou ao compartilhar que precisa “ser mais Maria do que Marta”.
“É como se Deus dissesse pra mim: ‘Senta aí, que eu tenho algo pra te falar’. Porque eu sei que é tempo de fazer as coisas de um jeito diferente”, compartilhou ao apontar para o novo olhar que a pandemia trouxe às pessoas.
“Não é mais para fazer o que funciona, não é para fazer do jeito que estamos acostumados a fazer, é do jeito de Deus. Precisamos aprender a andar na dependência Dele”, continuou.
“A independência é a nossa ruína”
Ao destacar que “é preciso aprender a descansar em Deus” e que as coisas começaram a dar errado para a humanidade por causa da autossuficiência, Helena diz que “a independência é a nossa ruína”.
“Não tem como a gente ser pleno dentro da nossa vontade, excluindo a vontade de Deus”, frisou ao relacionar que “as pessoas possuem sempre uma demanda e que tem sido muito difícil encontrar descanso”.
A outra questão é que as pessoas estão concentradas demais em seus próprios projetos: “A serpente continua influenciando nos projetos de poder, nos projetos pessoais. Neste mundo, nós somos muito seduzidos”, citou.
“A constância importa mais que a velocidade”
“A constância garante o projeto, a velocidade e o entusiasmo não”, disse ao ressaltar que “Deus está mais preocupado com a nossa constância do que com a nossa velocidade”.
“Noé ‘andava’ com Deus, ele não corria com Deus”, brincou Douglas em resposta. “E andar fala de constância, seja em dias ruins ou em dias bons”, ela continuou.
“O problema é que a gente acha que tem que estar produzindo alguma coisa para ter a aprovação de Deus. Isso virou quase uma doença no nosso meio”, Helena disse também.
‘Tudo deveria ser para a glória de Deus’
Para a pastora, as pessoas estão mais preocupadas em sua própria imagem e fissuradas com o próprio ego.
“Nós começamos a trabalhar não para a glória de Deus, mas para apresentar resultados para os outros, para mostrar que estamos fazendo algo”, enfatizou ao falar da “produção” dentro da própria Igreja”.
“A perspetiva deste século é extremamente enganosa. Precisamos saber o que a palavra de Deus diz a nosso respeito como filhos Dele”, completou.
“O que acontece debaixo da terra, ninguém vê”
Para Helena Tannure, os cristãos deveriam entender que importa mais como Deus nos vê, do que como as pessoas nos enxergam. Até porque, o nosso crescimento espiritual não é visível aos olhos humanos.
Ela usou como comparação o cedro do Líbano, uma das árvores usadas na simbologia bíblica. “O que acontece debaixo da terra, ninguém vê. A raiz do cedro do Líbano cresce até 1 metro e meio de profundidade nos 3 primeiros anos de vida, enquanto o broto tem apenas 5 centímetros”, citou.
“Por isso nós somos comparados a essa árvore, porque Deus quer que a gente tenha raiz”, continuou. Ao falar do alcance do seu ministério, Helena compartilha uma palavra profética que recebeu há muitos anos.
Profecia
“Uma mulher ligou de Londres e pediu meu telefone. Na época, eu estava em processo de cura, precisava muito da aprovação das pessoas, mas Deus dizia que eu precisava ser aprovada por Ele”, lembrou.
Ao entregar a profecia, conforme a pastora explica, a mulher faoua da palavra de Ezequiel (capítulo 3), que diz ao profeta que ele seria inflexível e firme. “Mas eu me sentia covarde, eu ainda queria a aprovação das pessoas e me vi completamente incompetente”, confessou.
“Ela explicou que as pessoas que caminhavam comigo não entenderiam meu chamado e que até alguns amigos me rejeitariam”, disse ao revelar que teve o entendimento disso depois.
“A não aprovação das pessoas não me desanima e não me abala. Eu já vi no olhar de amigos a desaprovação por causa das palavras duras que eu carrego”, explicou.
“Se a palavra transforma definitivamente a vida de uma única pessoa, isso é melhor do que uma multidão animada. O que importa é fazer a vontade de Deus”, disse.
“Cada um tem sua função no Reino de Deus, um vem para confrontar e outro para consolar. Cada um tem seu papel e um não compete com o outro, pois todos são necessários”, continuou.
“A mulher que trouxe a profecia de Deus sobre a minha vida alertou: Quer ouçam, quer não ouçam, fale”, concluiu.