Três cristãos iranianos presos recentemente

As sentenças somadas totalizam 22 anos de prisão

Ore por esses cristãos que foram presos por organizar igrejas domésticas (foto: Article 18)

Hoje, 26 de junho, é o Dia de Apoio às Vítimas de Tortura. Pensando nesse tema, convidamos você a orar pelos cristãos iranianos que, muitas vezes ao serem presos, enfrentam tortura. Alguns deles tiveram a liberdade de religião violada recentemente. As sentenças foram motivadas pela participação em igrejas domésticas, pois as autoridades iranianas discriminam as atividades cristãs como “ameaça nacional” e executa prisões e sentenças severas por isso. 


O pastor armênio-iraniano, Joseph Shabazian, foi sentenciado a 10 anos de prisão no dia 7 de junho. Além dele, duas cristãs, Mina Khajavi, de 59 anos e Maline Nazari, de 48 anos devem cumprir seis anos de prisão por liderar igrejas domésticas. A soma das sentenças do pastor e das cristãs é de 22 anos de prisão.
 


O pastor Joseph, de 58 anos, já está cumprindo uma pena de dois anos em exílio no Sul do Irã. Depois desses dois anos será encarcerado. Ele também deverá se apresentar anualmente às autoridades iranianas depois que for solto para “supervisão”. 
 


Outros quatro cristãos - Salar Eshraghi, Farhad Khazaee, Sonya Sadegh e Masoumeh Ghasemi – foram sentenciados entre um e quatro anos de prisão por serem membros de igrejas domésticas no 
Irã. 


Julgamento parcial
 


O juíz Iman Afshari, chefe do 26º setor da Corte iraniana, se tornou conhecido pelas sentenças duras contra cristãos. Ele decretou recentemente 10 anos de prisão para outro cristão, Anooshavan Avedian, logo depois de 
sentenciar Fariba Dalir a dois anos de prisão. 


O juiz sabia das ações sociais dos cristãos entregando alimentos durante o período mais intenso da pandemia de COVID-19, ajudando irmãos na fé e pessoas de outras religiões também. Ainda assim, ignorou tudo isso e os condenou por “perturbar a ordem nacional”.
 


O governo iraniano não reconhece a perseguição e prisões arbitrárias. Um representante do governo disse recentemente em entrevista que o Irã “respeita a liberdade de expressão e culto. Não processamos ninguém apenas por convicções e crenças ou por pertencer a um grupo em particular”, apesar do relatório da ONU e denúncias de violações de direitos humanos mostrarem o contrário.


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