O apologista cristão Ken Ham, do blog “Answers in Genesis”, explica como as imagens do Telescópio Espacial James Webb podem revelar a criação.
A Nebulosa do Anel Sul em luz infravermelha próxima e média, iluminada por uma estrela em seus últimos estágios de vida. (Foto: NASA, ESA, CSA, STScI, and The ERO Production Team) |
O Telescópio Espacial James Webb (JWST), lançado pela NASA em dezembro de 2021, capturou uma série de imagens do universo, que foram divulgadas em julho passado durante entrevista coletiva da agência espacial americana.
Capaz de registrar imagens nunca vistas pelo olho humano, o James Webb também fez imagens de Júpiter, maior planeta do Sistema Solar. Elas mostram detalhes do nascer do sol, de tempestades gigantes, suas luas e anéis.
Esses conhecimentos podem trazer informações sobre o início de tudo. O plano é usar o telescópio para olhar o mais longe possível, para que os cientistas tenham um vislumbre dos primeiros dias do universo, cuja ideia mais arraigada está no big bang. No entanto, a “ciência” não é tão estabelecida quanto a isso.
Muitos cientistas — mesmo os ateus, naturalistas — sabem que há grandes problemas com tal teoria. E as novas imagens do James Webb não ajudaram aqueles que se apegam ao big bang.
Existem físicos, astrônomos e outros cientistas que não acreditam que o big bang aconteceu, afirma o apologista cristão Ken Ham, do blog “Answers in Genesis”.
Divergências reveladas
Em seu artigo sobre as imagens do James Webb, Ham exalta suas qualidades como inspiradoras e maravilhosas. Mas para a maioria dos astrônomos e cosmólogos profissionais, diz Ham, elas também são extremamente surpreendentes pois divergem do que foi previsto pela teoria.
Em meio à enxurrada de artigos técnicos astronômicos publicados no ambiente digital desde 12 de julho, Ham diz que “os autores relatam repetidas vezes que as imagens mostram surpreendentemente muitas galáxias, galáxias que são surpreendentemente suaves, surpreendentemente pequenas e surpreendentemente antigas. Muitas surpresas, e não necessariamente agradáveis.”
Ham informa que o título de um desses artigos é “Pânico!”. Ele questiona: “Por que as imagens do JWST inspiram pânico entre os cosmólogos? E que previsões da teoria elas estão contradizendo? Os jornais na verdade não dizem.”
Para ele, a verdade que esses artigos não relatam é que a hipótese de que as imagens do JWST estão descaradamente e repetidamente contradizendo é a Hipótese do Big Bang de que o universo começou há 14 bilhões de anos em um estado incrivelmente quente e denso e vem se expandindo desde então.
Como essa hipótese foi defendida por décadas como verdade inquestionável pela grande maioria dos teóricos cosmológicos, os novos dados estão causando pânico nesses teóricos, explica Ham.
O apologista diz que também não significa que “o big bang está morto ou que físicos e astrônomos de repente estão se tornando criacionistas”. Muitos, em sua opinião, discordarão da interpretação dos dados e criarão mais dispositivos de resgate para tentar salvar o big bang.
Porém Ham diz que as imagens do James Webb mostram que os dados não correspondem ao que foi previsto se o big bang acontecesse. “E, claro, isso é o que devemos esperar porque o big bang não aconteceu!”, diz.
Testemunha ocular
“Temos um relato de testemunha ocular da criação que diz que Deus chamou o universo à existência. Agora, alguns cristãos dirão que o big bang é a prova de que o universo teve um começo e dirão que Deus falando ‘haja luz’ é o big bang”, diz.
Ele argumenta que a ideia de adicionar o big bang e os modelos evolutivos cosmológicos que o acompanham na Bíblia tem grandes problemas:
“O big bang supostamente aconteceu cerca de 14 (ou mais, varia) bilhões de anos atrás. Mas a criação ocorreu apenas 6.000 anos atrás, com base nas genealogias em Gênesis, juntamente com o fato de que Deus criou em seis dias literais de 24 horas (Êxodo 20:11)”.
Evolução versus criação
O apologista fala sobre os modelos evolutivos, no qual as estrelas se formam gradualmente antes da Terra. No texto bíblico, explica, a terra veio antes das estrelas (dia um versus dia quatro). E continua:
Os modelos evolutivos começam com a terra como uma bolha quente derretida. Na visão bíblica, no entanto, a terra começa coberta de água.
As estrelas formam as primeiras luzes em algum momento após o big bang. Na visão bíblica, afirma Ham, Deus criou a luz (não sabemos o que é essa luz) que separava a noite do dia até que o sol, a lua e as estrelas fossem criados no quarto dia.
No big bang e nos modelos evolucionários que o acompanham, o universo surgiu naturalisticamente (esta é uma maneira de explicar a vida sem Deus). Na visão bíblica, Deus falou e a criação surgiu instantaneamente. Não levou bilhões de anos para que o universo obedecesse lenta e naturalmente ao mandamento de Deus.
Ham diz que essas são apenas algumas das diferenças entre os dois modelos. E garante: “Não, o big bang não aconteceu. A Bíblia registra a história correta do universo e da humanidade. O big bang nada mais é do que a tentativa do homem falível de explicar o universo sem Deus para que não prestemos contas a Deus.”
O apologista acredita que o homem continuará a falhar a continuar em sua teoria evolutiva, porque a Palavra de Deus é verdadeira.
“A ideia do big bang surgiu de uma tentativa de explicar o universo por processos naturais. É uma parte da religião do ateísmo. É triste que muitos líderes cristãos tenham tentado comprometer a religião ateísta do homem com a clara Palavra de Deus em Gênesis.”