Enfrentando os perigos da floresta para falar de Jesus a povos não alcançados, a equipe já foi ameaçada de morte por indígenas hostis.
Missionários na Libéria enfrentam os perigos da selva para levar Jesus a povos não alcançados. (Foto: Christian Aid Mission). |
Missionários locais na Libéria estão enfrentando os perigos da selva e caminhando de cinco a sete horas por dia para levar o Evangelho a tribos isoladas de povos não alcançados.
Apoiados pela Christian Aid Mission, os missionários se esforçam para compartilhar Jesus com indígenas hostis, mesmo sofrendo ameaças de morte.
“Às vezes encontramos mosquitos, cobras ou leões, entre outros animais, e ficamos doentes”, contou o líder do ministério local, que não teve o nome revelado por razões de segurança.
“Os adoradores de ídolos às vezes nos ameaçam, dizendo que se não sairmos de sua aldeia, vão nos matar. Temos que lidar com tudo isso confiando em Deus, o autor e consumador de nossa fé”.
Comprometidos a levar as Boas Novas a todos os povos, os trabalhadores se submetem a sacrifícios.
Sacrifícios pelo Reino
“Em alguns lugares que vamos, não há onde dormir; nós apenas deitamos no chão de terra. Pode não haver água potável ou luz. Quando a bateria da lanterna que carrego acaba, não há onde conseguir luz adicional – não há lojas na selva. É difícil fazer missões; ore para Deus prover”, disse ele.
Os missionários também proclamam Jesus em cidades da Libéria, usando vários meios, como programas de rádio, reuniões de reavivamento e visitas às casas.
A equipe também se oferece para ajudar os aldeões em suas fazendas, como uma forma de conquistar a confiança deles e falar sobre Jesus.
“Planejo um dia com eles, descobrindo a que horas costumam ir para suas fazendas e quais são algumas das coisas que fazem lá, e às vezes levo mão de obra para trabalhar, sem pedir um centavo”, afirmou o líder.
“Também os ajudo com algumas sementes agrícolas gratuitamente, como milho, tomate e berinjela, embora seja muito caro”.
Compaixão para alcançar pessoas
Para o líder local, o evangelismo deve ser acompanhado por ajuda social e os missionários precisam ter compaixão para alcançar as pessoas.
“Quando começo a compartilhar os folhetos evangélicos e a convidar os moradores da comunidade para os cultos, alguns deles me dizem: 'Quero ir aos cultos, mas não tenho roupas para vestir', enquanto outros dizem: ' Estou com fome'. Procuro atender a algumas dessas necessidades imediatas; ganhadores de almas devem ter compaixão”, ressaltou.
Em seis meses, a equipe missionária levou 270 liberianos a Cristo, de acordo com o líder.
Uma jovem que passou grande parte de sua vida presa nas drogas, álcool e fumo, experimentou uma grande transformação ao se entregar para Jesus. Seu estilo de vida lembrava o do Filho Pródigo.
“Quando eu compartilhei o Evangelho com ela, contei a história dos dois filhos em Lucas 15, então eu disse a ela: ‘Se você apenas crer no Senhor Jesus Cristo e pedir a Ele para perdoá-lo, Ele o fará”, contou o líder local.
Vidas transformadas pelo Evangelho
“Sem hesitação, ela imediatamente aceitou o Senhor Jesus, foi batizada e está servindo na igreja como porteira, fazendo isso com alegria”.
Enfrentando os desafios e perigos do campo missionário, os missionários confiam no poder da Palavra de Deus para salvar os liberianos.
“Só as palavras de Deus podem fazer a diferença. À medida que vão às reuniões e ouvem as palavras de Deus, e especialmente quando começam a ver o verdadeiro amor de Deus sendo demonstrado diante de seus olhos, eles acreditam e entregam suas vidas”, declarou.
E concluiu: “Assim como Jesus disse a seus discípulos que a colheita está madura e pronta, mas para orar para que o Mestre da colheita empregue mais trabalhadores, também temos feito isso com empenho e dedicação e, como resultado, almas foram ganhas para Cristo. Não foi fácil, mas valeu a pena”.