Os riscos da missão de Frederick na universidade no Quênia

Frederick era o líder do grupo cristão que impactou a comunidade ao redor da universidade

Extremistas atiraram nos jovens que se reuniam para orar e aprender sobre Jesus

No Nordeste do Quênia, a maioria da população é muçulmana e não vê com bons olhos o cristianismo. Quando um cristão chega à região, seja para estudar ou trabalhar, enfrenta uma grande pressão. O novo episódio da série Faces da Perseguição conta a história de Frederick, o jovem cristão que presenciou um dos ataques mais violentos aos cristãos quenianos em 2015. 


Frederick Kitonga nasceu no estado de Meru, Quênia. Ele começou a seguir a Jesus aos sete anos e sonhava em ingressar no curso superior. Os pais de Frederick ficaram apreensivos quando souberam que o jovem tinha sido aprovado na Universidade de Garissa, uma região hostil aos cristãos. Apesar do receio, o jovem estava animado e sabia que o Senhor tinha propósitos para a vida dele e da comunidade muçulmana que encontraria. 
 


De fato, pouco depois de se instalar, ele conheceu outros estudantes cristãos e formou um grupo de oração e estudos bíblicos: “
Nós éramos mais ou menos 150 integrantes na organização estudantil cristã. Éramos muito unidos. Os irmãos oravam e jejuavam todos os dias, era algo único no Nordeste" 


Sal e luz
 


O grupo fazia boas ações que alcançaram graça mesmo diante dos muçulmanos. 
“Nos fins de semana, nós limpávamos o terreno da universidade e como lá era muito quente, plantamos árvores também. “Eles recebiam ameaças de ataque do grupo extremista Al-Shabaab, que atacou a região diversas vezes antes, mas não se abalaram e continuaram testemunhando o amor de Cristo em Garissa.  


Certo dia, Frederick despertou ao som de tiros e soube naquele momento que o Al-Shabaab tinha chegado para matá-los: “
Nós acordamos com os tiros e não sabíamos o que estava acontecendo. Os atiradores tomaram toda a moradia estudantil. Eu ouvia os tiros e pessoas chorando. Tentei sair pelos fundos, mas eles me acharam e vieram em minha direção. Naquela hora, ficou claro para mim que a minha hora tinha chegado". 

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