Mulheres e crianças estavam em cativeiro há oito dias
As mulheres foram sequestradas enquanto buscavam comida (foto representativa) |
Forças de Defesa de Burkina Faso resgataram 66 mulheres e crianças que foram sequestradas na semana passada, no Norte do país. As vítimas estavam em cativeiro há oito dias.
Portais de notícias locais afirmaram que as mulheres e crianças foram encontradas no dia 20 de janeiro, durante uma operação militar em Tougouri, Norte de Burkina Faso. Entre as vítimas estavam 27 mulheres adultas e 39 bebês, crianças e jovens meninas.
Uma parte das vítimas foi raptada no dia 12 de janeiro e a outra no dia 13. Os dois grupos de mulheres estavam buscando comida no distrito de Arbinda, na região do Sahel, por causa da escassez de alimentos onde elas moravam.
Fome e violência
Jihadistas ocuparam áreas no Norte de Burkina Faso, a parte desértica e rural. Ali eles mataram centenas de pessoas que moravam nos vilarejos e deixaram centenas de deslocados internos.
Os extremistas também bloquearam estradas e tornaram a entrega de ajuda humanitária para os que permanecem na região extremamente perigosa e difícil. Por causa da falta de alimentos e fome extrema, muitos moradores saem para colher frutas silvestres, folhas e sementes para alimentarem as famílias.
Os detalhes sobre os raptores permanecem um mistério. Os principais suspeitos são os grupos jihadistas que disputam o controle da região. A crise humanitária está se agravando rapidamente em Arbinda, um reflexo da crise que Burkina Faso vive.
A mídia local relatou que manifestantes invadiram armazéns no mês passado para levar comida e outros itens de necessidade básica. De acordo com as Nações Unidas, a insurgência jihadista no Oeste Africano, que começou há quase uma década, já deixou centenas de mortos e mais de dois milhões de deslocados internos.
Pedidos de oração
- Louve a Deus pelo resgate das mulheres e crianças em Burkina Faso.
- Ore para que todas as vítimas encontrem em Jesus cura para o trauma que o rapto causou.
- Interceda pelos cristãos em Burkina Faso e em todo o Oeste Africano afetados pelos extremistas islâmicos.