Cristãos vivem sob ameaça de ataque terrorista islâmico.
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| Forças especiais da Tanzânia durante treinamento. (Foto: Monusco/Sylvain Liechti/Wikimedia Commons) |
Na última quinta-feira (26), a Embaixada dos EUA na Tanzânia recebeu informações sobre um possível ataque terrorista e emitiu um alerta de segurança a todos os ocidentais e ao público em geral.
Várias áreas turísticas podem servir como pontos estratégicos de ataque dos terroristas.
“Grupos terroristas podem atacar com pouco ou nenhum aviso, visando hotéis, embaixadas, restaurantes, shoppings, mercados, delegacias de polícia, locais de culto e outros locais frequentados por ocidentais”, diz um comunicado emitido pela embaixada.
A Embaixada dos EUA, com sede na cidade Dar Es Salaam, orientou os cidadãos a permanecerem vigilantes, discretos e praticarem medidas de segurança pessoal ao visitar os locais destacados.
De acordo com o site de notícias International Christian Concern, relatórios indicam que a Tanzânia foi infiltrada pelos jihadistas do Estado Islâmico (EI) devido à proximidade com a província de Cabo Delgado, dominada pelos muçulmanos, no norte de Moçambique.
Em 2020, os terroristas realizaram dois ataques dentro da Tanzânia após cruzarem a fronteira de Cabo Delgado. Pelo menos 25 pessoas foram mortas nas aldeias de Kitaya e Michenjele em Mtwara. Além disso, a região teve muitas propriedades saqueadas e destruídas.
Vigiar e orar
Um líder de uma igreja na Tanzânia pediu aos cristãos que levassem a sério o aviso de segurança da Embaixada, e estivessem alertas e firmes em suas orações.
“O Senhor tem sido bom para a Tanzânia ao longo dos anos, e somos gratos por isso. Tivemos momentos de lágrimas devido ao terrorismo, mas não somos como outros vizinhos da África Oriental”, disse o líder.
“Ultimamente, vimos como nossos jovens se juntaram a grupos terroristas na região e, portanto, devemos permanecer vigilantes e em oração e pedir a Deus que nos proteja desses inimigos”, acrescentou ele.
Em agosto de 1998, os jihadista atacaram o país quando a Al-Qaeda bombardeou simultaneamente as embaixadas americanas em Dar Es Salaam, deixando 11 vítimas e a cidade de Nairóbi, com 213 vítimas.