Muitos membros da igreja ficaram feridos e alguns tiveram sangramento grave.
 |
| Vietnamitas são impedidos de adorar a Deus. (Foto representativa: Portas Abertas) |
De acordo com a Portas Abertas, quase 60 cristãos que estavam indo para um culto, nos planaltos do Vietnã, foram surpreendidos por policiais locais que os cercaram e depois bloquearam a estrada que levava à igreja.
“Alguns cristãos foram imobilizados com chaves de braço, outros foram empurrados para o chão e agredidos fisicamente. Muitos membros da igreja ficaram feridos e alguns tiveram sangramento grave. A estrada permaneceu bloqueada até quarta-feira, 8 de março”, explicou a organização.
“A igreja continua proibida de voltar a se reunir e a casa dos cristãos locais estão sendo vigiadas pelos policiais”, continuou.
Perseguição aos cristãos no Vietnã
Esse tipo de situação é comum no país que ocupa a 25ª posição na Lista Mundial da Perseguição 2023. As autoridades consideram as atividades cristãs suspeitas e monitoram de perto os passos dos seguidores de Jesus.
Conforme a organização, a região de planaltos é particularmente perigosa, já que ali os budistas e animistas predominam e rejeitam o cristianismo, tentando impedir os vietnamitas de se converterem.
No geral, os cristãos são perseguidos por conta da paranoia ditatorial que rege a nação e o ambiente se torna hostil para todos os que decidem seguir Jesus. Normalmente, os cristãos são tratados violentamente por oficiais do governo, partidos políticos, líderes de grupos étnicos e até parentes.
‘A pressão é intensa’
A pressão para renunciar à fé é intensa no Vietnã. Um cristão foi supostamente envenenado pela polícia antes de ser espancado fisicamente. A família, ao visitá-lo, encontrou-o acorrentado a uma cama de hospital.
Mesmo com esse cenário, há cristãos perseverando e confiando nas providências de Deus. A Igreja luta para permanecer em pé diante dessa batalha espiritual.
“Nós nos convertemos há muito tempo. Recebemos cura e bênção de nosso Senhor. Ele mudou nossas vidas. Não negaremos nossa fé”, disseram Ai e Liem, cristãos vietnamitas perseguidos por causa de suas crenças.