Duas mulheres foram salvas da violência do Estado Islâmico por soldados incomuns, com quase 3 metros de altura e vestindo armaduras brancas.
Liz Gliem. (Foto: Captura de tela/YouTube Iris Global) |
A missionária Liz Gliem trabalha com a Iris Global — uma organização cristã que fornece ajuda humanitária na África, Ásia, Europa, Américas e Oriente Médio. Seus missionários pregam o Evangelho enquanto ajudam as pessoas. Numa fazenda em Moçambique, Liz apoia a missão de Heidi e Rolland Baker.
Ela conta que, certo dia, bem cedinho e antes das orações matinais, uma mulher e sua irmã chegaram à fazenda em busca de ajuda. “Ela estava muito atordoada”, relatou Liz através de um vídeo do ministério.
Conforme o God Reports, a mulher havia escapado de um campo de rebeldes controlados por um braço do Estado Islâmico. “Ela foi sequestrada e mantida presa por cerca de 11 meses”, contou Liz ao revelar que os terroristas haviam entrado em sua aldeia, um ano antes, e que seu marido havia sido morto durante o ataque. A mulher foi sequestrada junto de seu filho de 1 ano.
‘Soldados gigantes vestidos de branco’
Durante os 11 meses que foi mantida no campo dos terroristas, a mulher foi obrigada a se tornar “noiva” de um deles.
Certa noite, andando pela floresta com sua irmã e alguns dos membros do Estado Islâmico, as duas decidiram arriscar e saíram correndo. “Elas correram muito, até que foram capturadas por alguns militares que elas achavam ser do exército de Ruanda”, explicou Liz.
Mas, a descrição dos soldados era muito estranha e incomum. “Ela disse que eles eram gigantes, com quase 3 metros de altura, e que usavam armaduras brancas à prova de balas”, Liz repetiu o que a mulher afirmou em seu depoimento.
A missionária conta que, enquanto a mulher descrevia os soldados, ela interrompeu o tradutor e pediu para que a mulher falasse novamente sobre a cor dos uniformes dos soldados.
“A mulher disse de novo que eles estavam de branco e que a armadura era à prova de balas”, destacou.
‘Manifestação de anjos’
Liz disse que os militares não poderiam ser de Ruanda, porque eles usam uniforme preto.
“Todo mundo por aqui conhece o uniforme dos ruandeses. Eu ainda insisti com a mulher perguntando se ela tinha certeza da cor e ela repetiu: ‘A cor dos uniformes era cor de leite. Você conhece outra cor de leite?’. Eu pensei, ok”, compartilhou.
A missionária também estranhou sobre o relato da altura dos militares: “Ela falou de homens gigantescos, mas os militares ruandeses não são maiores do que os militares moçambicanos em estatura”.
O que a mulher relatou depois foi ainda mais interessante — esses soldados gigantes vestindo armadura branca levaram as duas mulheres até um local seguro, colocaram-nas num caminhão e as enviando para longe do perigo.
Liz disse que não tinha conhecimento de militares operando na África, especialmente em uma zona de selva, usando armadura branca: “E foi quando eu percebi que a mulher estava descrevendo anjos que se manifestaram a elas”.
Relato de um milagre
A mesma mulher que falou dos militares gigantes de branco também contou a Liz sobre um milagre que presenciou através da vida de seu filho.
Quando os terroristas pegaram seu filho, que deveria estar com 1 ano e meio, eles o colocaram dentro de um saco de arroz que estava vazio e começaram a bater nele com toda força.
“Depois eles levantaram o saco onde o menino havia sido espancado e estava pingando sangue. Quando foram tirar o menino, ele saiu chorando totalmente ensanguentado, mas vivo. E eles ficaram surpresos”, continuou.
“Depois disso, eles o empurraram de volta para a mãe, dizendo: ‘Pode ficar com seu filho, ele não quer morrer’. O menino foi levado ao hospital, passou por uma transfusão de sangue e se recuperou. E ele está aqui agora e isso não é comum”, observou a missionária ao declarar que isso é um milagre.
Encontro com Jesus
Liz disse que perguntaram à mulher se ela já tinha ouvido falar de Jesus: “Ela respondeu dizendo que cresceu sem ouvir falar de islamismo ou cristianismo e que só conhecia a adoração aos ancestrais”.
Ao ouvir sobre as Boas Novas do Evangelho, a mulher decidiu ir à igreja no domingo seguinte. “Ela encontrou Jesus e foi salva. Demos a ela uma Bíblia e apresentamos músicas cristãs. Ela ficou com o rosto iluminado e disse que os trechos que falam de Jesus são seus favoritos”, contou.
“A mulher e sua irmã trabalham conosco desde março do ano passado. Alguns meses depois disso, ela ficou muito doente, teve meningite e malária cerebral ao mesmo tempo, entrando em coma por vários dias”, disse Liz.
‘Cremos que Jesus pode curá-la’
De acordo com Liz, a mulher foi transferida para uma ala de casos gravíssimos: “O médico nos disse que, provavelmente, ela morreria naquela noite. Vi seus braços e pernas amarrados, ela estava tendo algumas convulsões estranhas”.
“Entramos com suas irmãs e uma tia. E dissemos: No natural, ela provavelmente morrerá, mas cremos que Jesus pode curá-la. Ele salvou a vida dela muitas vezes antes; acreditamos que Ele quer fazer de novo”.
“Na manhã seguinte, inesperadamente, a irmã dela ligou e disse: Ela acordou. Ela acordou! A mulher se recuperou completamente e está de volta à fazenda. Ela e sua irmã continuam trabalhando conosco”, disse a missionária.
“Elas economizaram algum dinheiro e compraram um terreno em novembro. Agora estão construindo sua primeira casa”, concluiu Liz ao ressaltar que tem visto Deus trabalhar de forma sobrenatural, citando os anjos em forma de soldados. “Eles estão aqui e são muito mais numerosos que os terroristas. E isso traz muita paz e muita esperança”, finalizou.