Enfermeira libertada no Haiti usou louvor como grito de guerra: ‘Transforme o mal em bem’

Sequestrada por quase 2 semanas, Alix Dorsainvil disse que se lembrou de 'See a Victory' do Elevation Worship enquanto estava no cativeiro.

Alix Dorsainvil e seu marido Sandro Dorsainvil, fundador da El Roi Haiti. (Foto: El Roi Haiti).

A enfermeira Alix Dorsainvil e sua filha foram libertadas na terça-feira (08) após ficarem 13 dias em poder de sequestradores no Haiti.

Segundo a El Roi Haiti, a organização de ajuda cristã fundada pelo marido de Dorsainvil, ambas estavam saudáveis ​​e ilesas.

Mãe e filha foram levadas sob a mira de uma arma do campus de uma escola administrada por cristãos perto da capital do Haiti, Porto Príncipe.

A El Roi Haiti compartilhou no sábado uma declaração feita por Dorsainvil, na qual a missionária manifesta sua gratidão pelo apoio recebido durante o período em que ela e sua filha estiveram desaparecidas.

Orações e louvor

“Estou completamente emocionada com o apoio e oração por mim e meu doce bebê durante e após nosso tempo em cativeiro”, disse Dorsainvil.

“Deus estava tão presente no fogo conosco e eu oro para que, quando eu encontrar as palavras para contar nossa história, que o poderoso nome de Jesus seja glorificado e muitas pessoas venham a conhecer o seu amor”.

Ela conta que uma música cristã serviu de ânimo enquanto estavam em poder dos criminosos. A enfermeira revelou que, depois de ser sequestrada, o louvor "See a Victory" (Veja uma vitória, em tradução livre), cantado pelo grupo de louvor da Elevation Worship, foi seu 'grito de guerra'.

"Há uma parte que diz: 'Você pega o que o inimigo quis dizer para o mal e o transforma em bem'", disse ela.

Gangues e violência

Desde o assassinato do presidente Jovenel Moïse em 2021, o Haiti tem testemunhado um aumento significativo na atividade violenta de gangues.

A situação se deteriorou ainda mais em termos de controle criminal no país, resultando em casos frequentes de homicídios, estupros e sequestros para resgate, segundo reportado pela Associated Press.

Conforme relatado por uma organização sem fins lucrativos local, o Haiti registrou um total de 539 sequestros desde janeiro, representando um aumento notável em comparação com anos anteriores.

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