A digital influencer relatou como Deus tratou sua vida, mesmo dentro do "cancelamento" que ela sofreu no reality show global.
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| Patrícia Leitte na Expoevangélica 2023. (Foto: Guiame/Marcos Paulo Corrêa). |
Quem hoje acessa o conteúdo de Patrícia Leitte nas mídias sociais e a vê compartilhando sobre a fé cristã e o Evangelho, provavelmente não a associa à sua participação em um reality show da rede Globo de Televisão.
Segundo a digital influencer e coach, sua inscrição na edição de 2022 do Big Brother Brasil foi, na verdade, uma busca por aceitação.
"Eu vim de uma família muito humilde e achava que ali [fama e dinheiro] é que era a felicidade. Eu me comparava muito com as outras vidas, com as outras pessoas e falava 'um dia eu quero ficar famosa, porque aí eu vou ter dinheiro, porque aí as pessoas vão me amar'. Não eram os planos que Deus tinha pra mim", contou.
Patrícia relatou que hoje entende que até mesmo a grande rejeição sofrida por ela diante do público do reality show fazia parte dos planos de Deus.
"Fazia parte dos planos Dele, deixar que aquilo tudo acontecesse para que depois eu viesse a entender que o meu propósito não era ali. Eu participei do programa, saí com a primeira rejeição, o primeiro cancelamento do país foi o meu. Me vi diante de uma circunstância onde eu não tinha mais amigos, eu não tinha pessoas perto de mim porque não queriam associar a imagem a mim e eu me vi num buraco tão profundo que eu pensei em suicídio", confessou.
Veja a entrevista completa:
Patrícia continuou seu relato, explicando que foi justamente em seu momento de extrema vulnerabilidade que sentiu profundamente o amor de Deus.
"Deus foi lá e me resgatou, Deus me buscou daquele buraco, porque chegou ao limite onde o demônio queria tocar na minha vida", destacou. "Eu tinha vendido o carro, eu tinha vendido tudo, eu não tinha mais nada, eu tinha um filho para criar, eu fiquei desempregada, quando eu fui para o programa e as portas todas fechadas pra mim, porque nenhuma marca queria associar a imagem a uma pessoa que foi cancelada".
Tratada na rejeição
Patrícia destacou que sua rejeição serviu justamente como um tratamento de Deus em sua vida e esse processo foi doloroso.
"O Senhor me envergonhou, me deixou assim. Eu culpava a Deus e a minha mãe chegou a tapar a minha boca, porque eu falei que o Senhor não existia, que não me amava. Ela disse: 'Senhor, não escute o que ela está falando, porque ela está desesperada’", contou.
A coach destacou que o trabalhar de Deus em sua vida se deu justamente sobre o entendimento de que fama e bens materiais são futilidade diante da presença Dele.
"Às vezes você tem um carro bom, uma casa boa, família, amigos, mas aquele vazio não se preenche. Só com a paz que excede todo o entendimento e era essa paz que me faltava".
Quando se viu sozinha, Patrícia sentiu que Deus estava começando a cumprir Seus planos.
"Tio, amigos, namorado, Ele tirou tudo e só deixou mesmo a presença Dele, que é o que a gente precisa. Aí Deus foi lá e disse: ‘Vem cá agora, eu vou tratar você’", contou. "Não foi fácil para poder entender o que Ele tinha preparado".