Conheça os testemunhos de quem organizou e participou do movimento de intercessão

ovens no Brasil dobraram os joelhos em favor da Igreja Perseguida na Ásia Central

Entre os dias 22 e 24 de setembro, uma onda de oração de jovens do Brasil, de 19 países da América Latina, Espanha, Estados Unidos e Dinamarca impactou os cristãos perseguidos na Ásia Central. O Shockwave 2023 mobilizou mais de 2.000 líderes para criarem grupos de oração em favor dos irmãos e irmãs na fé.

Munidos com materiais disponibilizados pela Portas Abertas sobre a Ásia Central, os participantes intercederam intencionalmente pelos principais desafios dos cristãos que vivem no Uzbequistão (21º), Turcomenistão (26º), Tajiquistão (44º), Cazaquistão (48º) e Quirguistão (59º).

Uma juventude de oração

 No Rio de Janeiro-RJ, a voluntária Giza Castro mobilizou 20 pessoas para orar pelos cristãos na Ásia Central. Uma das participantes foi Luana Andrade, que testemunha: “O que mais me impactou no Shockwave 2023 foi o momento da partilha do testemunho da cristã Nira.” A história da seguidora de Jesus foi encenada por Rebeca Rocha: “Interpretar a vida da cristã me aproximou muito mais da realidade dos cristãos da Ásia Central. Conhecer um pouquinho do contexto, história e dificuldades dela me fez orar mais pelos cristãos perseguidos.

Os voluntários de Belo Horizonte-MG e região simularam um encontro entre cristãos de origem muçulmana, onde as mulheres usavam véus e todos tiravam os sapatos e se sentavam no chão. Durante uma refeição, os 35 participantes compartilharam a palavra de Deus de maneira discreta, assim como fazem os cristãos da Ásia Central.

Leidimara Rodrigues foi uma das líderes do momento e compartilha o que mais tocou o coração: “Saber que a igreja cresceu nessa região, mesmo passando por dificuldades e por quase ter desaparecido. É uma lição de perseverança e fé para nós. Eles seguiram firmes mesmo em meio a tantos desafios.”

Confira o vídeo com os melhores momentos: 

Em Cuiabá-MT, a jovem Naara de Castro também participou do Shockwave 2023. Ela recebeu conteúdos desde sexta-feira pelo WhatsApp e foi compelida a orar pelos cristãos centro-asiáticos. No domingo pela manhã, o grupo se reuniu na igreja e fez o encerramento . “O evento foi importante porque saímos da nossa bolha e vimos que têm vários países que precisam de oração e ajuda. Achei triste saber que muitos jovens são expulsos de casa por amar a Deus”, explica.

Em São Paulo, Daniel Ferreira reuniu um grupo de 30 jovens dispostos a tocar os irmãos na Ásia Central por meio da oração. “O que mais tocou no meu coração foram as pessoas buscando compreender e levantando um clamor verdadeiro em favor da Igreja Perseguida”, compartilha. Lucas Domingues foi um dos participantes e testemunha: “Senti muito a presença de Deus. Os jovens precisam ter mais essa sintonia e união.”

O Shockwave foi projetado para mobilizar jovens cristãos, mas adultos e até idosos entraram nessa onda de oração. Paula Vieira de Francisco Sá-MG convidou duas senhoras para interceder pelos cristãos perseguidos. Ela usou a apresentação, disponibilizada na página do líder de grupo,  para explicar o contexto e a realidade dos seguidores de Jesus na Ásia Central. Depois oraram de acordo com os pedidos sugeridos. “ Foi lindo ver uma irmã de 75 anos prostrada aos pés de Jesus, clamando com todo fervor e amor em prol da Igreja Perseguida da Ásia Central”, relata.

Shockwave 2024

O sucesso do Shockwave foi tanto que já tem gente pensando na edição de 2024. Paula deixou um recado para quem se sente motivado em liderar um grupo: “Apesar das dificuldades, não desistam porque é maravilhoso poder estar junto com outros irmãos promovendo o reino de Deus através da oração pela Igreja Perseguida e da comunhão.”

Giza também deu seu recado: “O Shockwave impacta a Igreja Perseguida e a nossa vida. É por isso que estamos convidando você para fazer parte.” Leidimara também convidou: “O irmão André uma vez disse que ‘Através da oração podemos alcançar o futuro e com mãos amorosas tocar aqueles que estão além do nosso alcance’. A sua oração e apoio pode mudar a história dos nossos irmãos. Seja ousado e ore.”