Conferência de Cosmovisão Bíblica analisa evidências da ressurreição de Jesus

Palestrantes afirmaram que a ciência moderna que apoia a existência do Criador é “o eixo da nossa fé”, através da ressurreição de Jesus.

Jeremiah J. Johnston. (Captura de tela/Vídeo Prestonwood Chritian Academy).

Estudantes de várias escolas no norte do Texas e arredores se reuniram, na semana passada, na Igreja Batista de Prestonwood, para a “Primeira Conferência de Cosmovisão Cristã do país.

O evento foi apresentado por Jeremiah J. Johnston, reitor de desenvolvimento espiritual da Prestonwood Christian Academy e contou com a presença de vários palestrantes ilustres, entre eles o autor Lee Strobel, o pastor Jack Graham e o apologista William Lane Craig.

A conferência, segundo seus organizadores, tem como objetivo equipar os cristãos para responder às principais visões culturais com a verdade do Evangelho. Embora ela já aconteça desde 2005, o tema deste ano chamou a atenção dos alunos. 

Entre os assuntos abordados estão: “O caráter de Jesus como o grande “EU SOU” do Antigo Testamento e “Como se parecer com Jesus e agir como Ele num mundo cada vez mais complexo”. 

‘Jesus ressuscitou’

De acordo com Strobel, que falou sobre a Teoria da Criação, há dois desafios principais: a questão do ateu popular que pergunta “Quem criou Deus?” e a teoria avançada pelo falecido astrofísico Stephen Hawking, que sugeriu que, porque a gravidade existe, o universo pode de fato criar-se a partir do nada.

Porém, conforme o pastor e escritor “há coisas muito mais relevantes que as pessoas lá fora precisam saber”, disse ao mencionar o que ele chama de “quatro termos-chave para ajudar a resumir a evidência da ressurreição”. 

Execução: Jesus estava verdadeiramente morto depois da cruz, fato demonstrado até mesmo em textos de Josefo e de outros historiadores seculares;

Crucificação: poucos meses após a crucificação de Cristo, temos relatos iniciais da subsequente ressurreição de Jesus, mais notavelmente a primeira carta do apóstolo Paulo à igreja em Corinto, que circulou durante a vida dos contemporâneos de Jesus, que poderiam facilmente ter contradito esses relatórios;

Túmulo vazio: o túmulo em que Jesus foi enterrado está vazio, um fato que, conforme Strobel, até mesmo seus inimigos admitiram, mas atribuíram ao suposto roubo do corpo pelos discípulos;

Testemunhas oculares: Jesus apareceu vivo em uma dúzia de ocasiões diferentes para mais de 500 pessoas diferentes.

‘Há pessoas morrendo e precisando saber disso’

Durante a conferência, os preletores reforçaram que nenhuma teoria, nem mesmo a de Hawking consegue acabar com Deus e que a ciência moderna que apoia a existência do Criador é “o eixo da nossa fé”, através da ressurreição de Jesus.

“Há um mundo lá fora que está morrendo e que precisa saber disso”, disse Tim Barnett, professor adjunto canadense de Bíblia e ciências e palestrante do ministério de apologética cristã Stand to Reason.

Ele expandiu o argumento de Strobel falando sobre um universo bem ajustado, levando os alunos às palavras do Salmo 8: “Quando contemplo os teus céus, obra dos teus dedos, a lua e as estrelas que ali firmaste, pergunto: Que é o homem, para que com ele te importes? E o filho do homem, para que com ele te preocupes?”.

Ao falar de outras religiões, um dos palestrantes observou: “Buda ainda está no túmulo. Confúcio ainda está no túmulo. Maomé está morto. E todos os fundadores de todas as principais religiões do mundo já não vivem. No entanto, a afirmação da fé cristã é que Jesus tem as palavras de vida eterna”, concluíram.

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