Cristã de 70 anos leva mais de 100 detentos ao batismo em prisão no Paraná

Ruth Anita Tesche lidera o “Ministério da Prisão” há mais de 30 anos em Maringá e já levou milhares de presos a Jesus.

Ruth Tesche lidera o “Ministério da Prisão” há 30 anos. (Foto: Notícias Adventistas/Reprodução/YouTube/Cada Um Salvando Um).

Na última quinta-feira (28), 103 presos nasceram de novo ao serem batizados na Penitenciária Estadual de Maringá (PEM), no Paraná.

As conversões são fruto do trabalho evangelístico da cristã Ruth Anita Tesche, de 70 anos. Ela lidera o “Ministério da Prisão”, da Igreja Adventista, há mais de três décadas, de acordo com o Notícias Adventistas.

O projeto conta com 18 voluntários (incluindo o esposo de Ruth, Alberto Tesche), que promovem estudos bíblicos e fornecem alimentos, roupas e materiais para trabalhos artesanais. As visitas aos presídios da região de Maringá acontecem todas as semanas.

Os últimos presos batizados estudaram a Bíblia com um detento já convertido e aceitaram Jesus.

“Deus é poderoso demais. Impactante sentir a transformação que o Evangelho opera no ser humano”, declarou Marlinton Lopes, um dos pastores que realizou a cerimônia de batismo.

Além dos 103 novos convertidos, outros milhares já foram salvos através do ministério liderado por Ruth.

“Não consigo precisar exatamente quantos foram batizados, mas posso garantir que foram milhares, para a glória de Deus", testemunhou a idosa.

Respeitada e admirada pelos presos

Conhecida como “Mãe Ruth” na penitenciária, a visita da evangelista é sempre muito aguardada pelos detentos, que tem admiração e respeito por ela.

Ruth já ajudou a gerenciar conflitos na prisão, como a rebelião envolvendo 540 detentos do minipresídio de Maringá, em 2005.

Na ocasião, os agentes penitenciários ligaram para ela, pedindo ajuda para resolver o conflito.

"Houve um jovem que estava lá quando a rebelião começou, e hoje ele faz parte da equipe do Ministério da Prisão. É uma história inspiradora para a glória de Deus", destacou Ruth.

O Ministério da Prisão também atua com as famílias dos presidiários, dando assistência social e pregando o Evangelho.

“Se as famílias não tiverem uma base cristã, muitos dos meninos, ao serem libertos, podem voltar ao mundo do crime. Então, nós precisamos alicerçar as famílias nos ensinamentos de Jesus", explicou Ruth.

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