“Nossos irmãos e irmãs em Cristo precisam sobreviver”

Cristãos lutam contra fome, sede e falta de moradia em Manipur

Cristãs clamam pelo socorro do Senhor durante conflitos em Manipur

Os conflitos entre as tribos kuki e meitei não ocupam mais as manchetes dos jornais no mundo, mas as consequências deles estão vivas no estado de Manipur, Índia. As famílias de mais de 120 cristãos mortos vivem a dor da perda de um ente querido, os membros das mais de 380 igrejas destruídas não têm onde se reunir, os moradores das mais de 1.000 casas demolidas não têm onde descansar e se abrigar das chuvas.

O pastor K.* é meitei e testemunhou os fatos: “Em muitos casos, a multidão incendiou igrejas ou casas dos seguidores de Jesus, mas não danificou a porta do vizinho não cristão. Estamos enfrentando a hostilidade dos meiteis por sermos cristãos e dos kukis por sermos meitei”.

Outro cristão kuki também viu o lugar onde congregava em ruínas, mas manteve a esperança: “A igreja está destruída, mas, se Deus quiser, pode reerguer a sua santa igreja. Espero que a destruição nos faça mais fortes e unidos”. 

Socorro na angústia

Graças ao apoio de parceiros de todo o mundo, a Portas Abertas distribuiu 850 cestas básicas com arroz, lentilha, batata e outros alimentos para os deslocados. Além disso, nossos irmãos receberam 100 conjuntos de utensílios domésticos como panelas, tigelas, pratos e colheres.

Anjali*, um parceiro local agradeceu: “Deus está agindo por meio de vocês. Mesmo não estando aqui presencialmente, sabemos que vocês estão conosco em oração e por meio das doações. Não é apenas a ajuda material, mas a força e o encorajamento na fé em Jesus”. 

Apesar do socorro imediato, os cristãos perseguidos em Manipur precisam de um apoio a longo prazo para sobreviverem e reconstruírem suas igrejas, casas e negócios. Por isso, Anjali também pediu:  “Continue a ajudá-los de todas as maneiras possíveis porque nossos irmãos e irmãs em Cristo precisam sobreviver a esse tempo difícil. Isso é o que peço a vocês e agradeço por tudo que vocês estão fazendo”. 

*Nomes alterados por segurança.

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