O evangelista criticou a decisão do Vaticano de abençoar casais do mesmo sexo.
Franklin Graham. (Foto: Reprodução/BGEA) |
O evangelista Franklin Graham foi contra a decisão do Papa Francisco, que aprovou na última segunda-feira (18), uma medida que permitirá aos padres católicos romanos oferecer bênçãos a casais do mesmo sexo.
Em seu Facebook, Franklin respondeu a decisão do Vaticano e destacou que tais “bênçãos” não irão “salvá-los do julgamento de Deus”.
“As chamadas ‘bênçãos’ dos líderes religiosos não irão salvá-lo do julgamento de Deus” escreveu o evangelista, presidente da Associação Evangelística Billy Graham e da missão Samaritan’s Purse.
“O Papa Francisco aprovou agora que os padres católicos abençoem casais do mesmo sexo. Mas nenhum de nós, incluindo o Papa, tem o direito de ‘abençoar’ o que Deus chama de pecado”, acrescentou.
Na publicação, Franklin citou o texto bíblico em Isaías 5:20: “Ai dos que chamam ao mal, bem e ao bem, mal, que fazem das trevas luz e da luz, trevas, do amargo, doce e do doce, amargo”.
‘Os termos de Deus’
Após exortar a decisão do Papa, Franklin falou sobre a esperança para o perdão de pecados:
“A boa notícia é que agora mesmo Deus perdoará os pecados, mas temos que ir até Ele à sua maneira, nos seus termos. Nos arrependendo dos nossos pecados e colocando a nossa fé em seu filho, o Senhor Jesus Cristo”.
E continuou citando a passagem em Isaías 1:28: “Caso contrário, a Bíblia diz: ‘Mas os transgressores e os pecadores serão juntamente destruídos; e os que deixarem o Senhor perecerão’”.
Decisão da Igreja Católica
Segundo o Christian Post, a resposta do evangelista foi publicada horas depois que o Vaticano emitiu uma declaração intitulada “Fiducia Supplicans”, assegurando “uma ampliação e enriquecimento da compreensão clássica das bênçãos, que está intimamente ligada a uma perspectiva litúrgica”.
Durante uma entrevista recente ao GB News, o cardeal alemão Gerhard Ludwig Müller afirmou: “Jesus também contradiz ideologicamente estas formas que querem relativizar ou mesmo destruir o casamento de homens e mulheres e a família dos pais com os seus próprios filhos”.
Ele se referiu a passagem bíblica em Mateus 19, e destacou como os fariseus tentaram prender Jesus quando o interrogaram sobre o casamento. Na ocasião, Cristo afirmou que o casamento entre um homem e uma mulher é o plano original de Deus.
“Acredito que hoje Jesus não seria condenado apenas porque era o Messias. Mas Ele iria para a prisão no Canadá, nos Estados Unidos ou em países europeus porque Ele falou a verdade sobre o casamento entre um homem e uma mulher", concluiu Müller.