Igrejas secretas na Península Arábica precisam de líderes preparados
A igreja que cresce na Península Arábica precisa de líderes capacitados de acordo com a Bíblia |
Apesar dos cristãos serem perseguidos nos países da Península Arábica, o evangelho tem se espalhado pela região de diversas formas. Algumas pessoas sonham com Jesus, outras ouvem sobre a salvação via programas de rádio, TV ou internet ou até familiares e amigos que vivem a fé em segredo.
Os cristãos de origem muçulmana se reúnem em segredo para entender melhor quem é Jesus. No entanto, faltam líderes preparados para discipular os irmãos que estão se juntando à família de Deus. “A igreja na Península Arábica é uma igreja emergente. O Espírito Santo está atraindo as pessoas para Jesus”, testemunha Latifah (pseudônimo), uma cristã local.
Ações valem mais que palavras
O evangelismo como as igrejas livres conhecem não pode ser realizado na Península Arábica, assim o testemunho de vida dos cristãos vale mais que as palavras. “Pessoas observam a vida dos cristãos e se interessam. Os novos cristãos de origem muçulmana encontram-se e formam comunidades, principalmente de apenas homens ou mulheres. Alguns são de duas ou três pessoas, outros grupos têm agora 30 ou mais”, continua a cristã.
Em alguns países, os cristãos se reúnem via internet para não levantarem suspeita dos familiares. Caso sejam descobertos, perdem apoio financeiro, podem enfrentar prisão domiciliar, agressão e até a morte, como forma de restabelecer a honra de seus parentes.
Latifah continua: “Alguns novos cristãos são condenados ao ostracismo por parte da família e das comunidades. Às vezes, o xeique (líder religioso) local é convidado a pressionar o convertido a renunciar à nova fé. Os cristãos podem perder seus empregos. Muitas vezes a família também faz falsas acusações como bruxaria, roubo ou terrorismo”. Em situações mais extremas, os familiares dos convertidos pressionam as comunidades para prender os cristãos.