Morre Hialmar d’Haese, cocriador do Smilingüido, aos 69 anos

Hialmar lutou contra uma doença autoimune degenerativa nos últimos anos, no Paraná.

Hialmar lutava contra uma doença autoimune degenerativa nos últimos anos. (Foto: Reprodução/YouTube/Editora Ultimato).

Morreu Hialmar d-Haese, um dos criadores do Smilingüido, na última terça-feira (23), em Toledo, no Paraná, aos 69 anos.

A família não divulgou as causas da morte, mas, segundo relatos de amigos próximos, Hialmar lutava contra uma doença autoimune degenerativa nos últimos anos.

Em 1980, ele e a esposa Márcia Marcedo D’Haese, que é artista plástica, criaram o personagem infantil Smilingüido, que marcou a infância de muitos cristãos.

A ideia do projeto evangelístico em desenho iniciou durante o namoro à distância do casal, que se conheceu na Aliança Bíblica Universitária (ABU).

“Eu sabia desenhar umas caretinhas nas nossas cartas que compartilhávamos quando eu morava em São Paulo e ele em Curitiba. Eu fazia muitos desenhos nessas cartinhas e ele se inspirava e dizia: ‘Isso aqui a gente tem que usar para o Reino de Deus’’”, contou Márcia, em vídeo da Editora Ultimato, no YouTube.

A artista explicou que, na época, havia muita crítica da Igreja em relação à produção de TV e de mídia.

“Nós não queríamos só ficar criticando. Queríamos propor algo que comunicasse realmente aquilo que é bom, que é bíblico”, afirmou ela.

Então, Hialmar deixou seu emprego na Volvo para se dedicar integralmente ao novo projeto. Márcia fazia os desenhos e ele cuidava da gestão, conforme a Ultimato.

Logo depois, o Smilingüido se tornou uma marca da Editora Luz e Vida, aumentando sua visibilidade pelo Brasil e alcançando milhares de pessoas.

“Ele investiu seu tempo aqui na terra ajudando outros a progredirem na fé e a terem alegria em Jesus”, declarou Hans Udo Fuchs, um amigo de Hialmar, à Ultimato.

Mais tarde, o casal trabalhou no projeto voltado para adolescentes, com os personagens “Mig & Meg”.

Hialmar D’Haese nasceu na República Democrática do Congo, em 21 de março de 1953. Ele congregou na Igreja de Cristianismo Decidido, em Curitiba. Além do legado à Igreja, Hialmar deixa a esposa, três filhas e dois netos.

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