Sinta nasceu em uma tribo islâmica que praticava bruxaria. Ao se converter, ela foi perseguida pela própria família.
Imagem ilustrativa. (Foto: Unsplash/gemmafjam). |
Sinta* nasceu em uma cidade onde 99% dos moradores são muçulmanos. Ela cresceu como islâmica em uma tribo que também praticava bruxaria.
Na adolescência, Sinta ficou doente com frequência e sofria de dores, devido ao seu envolvimento com práticas ocultistas.
“A dor era [um meio de] ser usada para magia, que durou por um longo tempo”, contou Sinta, em entrevista à International Christian Concern, uma organização que apoia cristãos perseguidos pelo mundo.
Mais tarde, a menina assistiu a um filme sobre Jesus, mas não tinha acesso a mais informações sobre a fé cristã.
“Eu queria saber mais, mas não tinha amigos cristãos para perguntar sobre Isa (Jesus em árabe) como o Messias”, observou ela.
Convite para ir à igreja
Até que, certo dia, Sinta conheceu um jovem cristão, que morava perto de sua casa. “Este homem era um verdadeiro seguidor de Jesus e devoto em sua adoração. Ele frequentemente me convidava para adorar aos domingos e, a partir desses cultos, experimentei Deus e [descobri] como o Senhor Jesus ama tanto a minha vida”, lembrou Sinta.
Em um dos cultos de domingo, durante o apelo, a jovem aceitou Cristo como seu Salvador.
“Chorei e senti o Senhor Jesus tocar minha vida. Senti o amor e a paz do Senhor. Era uma atmosfera que eu nunca havia sentido antes. Senti a pessoa de Jesus em minha vida”, testemunhou.
Sinta deixou o islã e se tornou cristã, vivendo uma transformação de Deus em sua vida. “Eu costumava ficar com raiva, falar duramente e não ter educação, mas minha vida mudou depois de conhecer o Senhor Jesus”, revelou.
Perseguida pela família
Um ano depois, Sinta e o cristão que a levou para igreja se apaixonaram e se casaram. A ex-muçulmana enfrentou perseguição da própria família por se tornar seguidora de Jesus e se casar com um cristão.
“Os meus pais e irmãos protestaram fortemente contra o meu casamento com o meu atual marido. Fui abusada verbalmente, repreendida e expulsa de casa”, relatou ela.
Após se converter, Sinta também foi libertada da opressão maligna que sofria por causa do ocultismo.
“Nunca mais senti a estranha dor que sentia quando estava envolvida em bruxaria. O poder do Senhor Jesus, a quem adoramos, é real”, afirmou.
Ela e o esposo lideraram uma igreja local em sua cidade e, muitas vezes, oraram pelos doentes serem curados.
“Nossos pais e vizinhos descobriram sobre a nossa (igreja), e tivemos que nos mudar para outra cidade e começar uma nova vida”, contou Sinta.
Mesmo enfrentando perseguição, o casal cristão continua firme em sua fé. “Eu me apego a João 14:6, onde Jesus disse: ‘Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim’”, declarou a cristã.
*Nome alterado por motivos de segurança.