“Sou grato a Deus por liderar uma igreja doméstica e compartilhar a mensagem da salvação com outros cristãos de origem muçulmana”, testemunhou um deles.
Igreja no Egito cresce apesar da perseguição. (Foto representativa: Portas Abertas) |
No Egito, é dura a realidade de muitas igrejas domésticas e de cristãos de origem muçulmana, ou seja, de pessoas que deixam o islã para seguir a Jesus.
Conforme a Portas Abertas, a Igreja tem sido alvo de ataques violentos e os recém-convertidos estão necessitando de orações para que permaneçam firmes na nova fé, pois os desafios são muitos.
Há relatos de cristãos que estavam celebrando a ressurreição de Jesus quando, num culto de domingo, militantes invadiram e mataram 49 pessoas e deixaram 110 feridos.
Em 2018, 7 meninas e mulheres cristãs foram raptadas e forçadas a voltar ao islã. Mesmo assim, os fieis seguem firmes no propósito de seguir a Cristo e cumprir a grande comissão.
‘Grato a Deus por liderar uma igreja doméstica’
“Minha esposa e eu, assim como nossas três filhas, aceitamos Jesus como nosso Senhor e Salvador há muitos anos”, disse um cristão de origem muçulmana que faz parte de uma igreja doméstica no Egito.
Ele explica que o cristão egípcio deve ter como propósito se preparar para ter condições de liderar a igreja doméstica: “O medo de falhar me afligia. Não via em mim as habilidades necessárias para liderar um grupo e efetivamente anunciar a mensagem da salvação para outras pessoas”.
Apesar dos receios, ele disse que passou recentemente por um treinamento de líderes e que, depois de completar o curso, o líder da igreja doméstica o convidou para liderar um grupo.
Segundo a Portas Abertas, que promove os cursos no país árabe, o sentimento no coração do cristão era de coragem: “Sou grato a Deus por ser capaz de liderar uma igreja doméstica e compartilhar com clareza a mensagem da salvação com outros cristãos de origem muçulmana”, concluiu.