Laura, de 11 anos, não recebeu permissão da Creekside Elementary para seu grupo, enquanto um Clube do Orgulho LGBT ganhou autorização.
Laura, de 11 anos, não recebeu permissão da Creekside Elementary. (Foto: Reprodução/Fox News). |
Uma menina cristã da 5ª série foi impedida de iniciar um clube de oração em sua escola, nos Estados Unidos.
De acordo com a Fox News, Laura, de 11 anos, não recebeu permissão da Creekside Elementary, na cidade de Creekside, enquanto um Clube do Orgulho LGBT obteve autorização para funcionar na escola uma semana antes.
Laura contou que teve a ideia de criar o grupo cristão, que receberia alunos de todas as religiões, porque se sentia sozinha em sala de aula.
Conversando com amigos cristãos, a menina desejou unir os estudantes e fazer o bem na comunidade com ações sociais.
“Acho que isso é algo que me apaixona muito. Eu não estaria aqui se não quisesse realmente que isso acontecesse, se não achasse que seria uma grande oportunidade para todos”, declarou Laura, em entrevista ao programa Fox News Night.
Agora, o First Liberty Institute, uma organização jurídica cristã, está defendendo Laura em ter seu direito religioso garantido na escola.
“Negar a formação de um clube estudantil religioso e permitir outros clubes viola a Constituição”, afirmou Kayla Toney, conselheira associada da organização.
“Os funcionários da escola da Creekside Elementary estão envolvidos na discriminação religiosa contra uma menina de 11 anos que simplesmente quer orar, sentir o apoio de outros amigos religiosos e prestar serviço comunitário”.
Clube LGBT autorizado
Em fevereiro, Laura e sua mãe tiveram uma reunião com o diretor da escola, que alegou que todo o financiamento para os clubes escolares havia acabado em outubro. Porém, um clube LGTB havia sido inaugurado uma semana antes.
Os advogados da First Liberty afirmaram que a constituição americana garante o direito de estudantes e funcionários expressarem sua fé nas escolas públicas, lembrando do caso do técnico Joe Kennedy, demitido por orar no campo de futebol da escola em que trabalhava.
“O Tribunal no caso Kennedy explicou que a Primeira Emenda 'protege duplamente o discurso religioso'. Essas proteções da Primeira Emenda se estendem a estudantes do ensino fundamental que expressam suas crenças religiosas sinceras por meio de clubes voluntários”, explicou First Liberty, em carta enviada ao distrito escolar de Issaquah, responsável pela escola de Laura.
E acrescentou: “No entanto, o distrito escolar desrespeitou suas obrigações da Primeira Emenda quando se recusou a permitir um clube de oração inter-religioso liderado por estudantes. Sua ação ilegal viola tanto a Cláusula de Livre Exercício quanto a a Cláusula de Liberdade de Expressão".