Pastor Greg Laurie sobre por que o ataque do Irã a Israel é um sinal do Fim dos Tempos

Motoristas dirigem seus veículos passando por um outdoor que mostra mísseis balísticos iranianos em serviço, com texto em árabe dizendo "a promessa honesta [da pessoa]" e em persa "Israel é mais fraco do que uma teia de aranha", na Praça Valiasr, no centro de Teerã, em 15 de abril de 2024. O Irã pediu nesta quarta-feira (14) a Israel que não retalie militarmente um ataque sem precedentes durante a noite, que Teerã apresentou como uma resposta justificada a um ataque mortal ao prédio de seu consulado em Damasco. ATTA KENARE/AFP via Getty Images


O ataque do Irã a Israel é um sinal bíblico significativo, disse o pastor Greg Laurie, da Harvest Fellowship, durante seu sermão no domingo, intitulado "O Caminho Menos Percorrido".

No entanto, ele advertiu contra a conclusão de que o evento poderia levar ao cenário descrito em Ezequiel 38, que prepara o terreno para a vitória final do povo de Deus e o reconhecimento do poder e autoridade de Deus pelas nações.

As declarações de Laurie ocorreram em meio à escalada de tensões no Oriente Médio após um ataque aéreo significativo do Irã contra Israel, que envolveu o lançamento de centenas de drones e mísseis. De acordo com os militares israelenses, isso marcou uma escalada severa que pode levar a um conflito mais amplo. A Guarda Revolucionária do Irã afirmou que os ataques foram uma retaliação a um ataque a seu consulado em Damasco no início de abril.

"O Irã nunca atacou abertamente Israel", apontou Laurie, acrescentando que o Irã normalmente agiu por meio de representantes como o Hezbollah e o Hamas.

A Bíblia diz que o povo judeu seria reunido em sua terra natal no Fim dos Tempos, que aconteceu em 1948, explicou Laurie, acrescentando que a Bíblia diz que Israel seria isolado, o que está acontecendo.

"A Bíblia também diz que o antissemitismo se fortaleceria no fim dos tempos. Isso também está acontecendo. E a Bíblia diz que uma grande força do norte de Israel a atacaria. E essa força é identificada como Magog. Muitos estudiosos acreditam que Magog é a Rússia."

No entanto, advertiu: "Ninguém pode dizer isso com certeza absoluta, mas parece provável". "Mas sabemos", sublinhou, "que um dos aliados que marcha com Magogue contra Israel é a Pérsia. A Pérsia é o Irã." No entanto, isso "não significa que o que está acontecendo levará ao cenário sobre o qual lemos em Ezequiel 38. Não necessariamente. Mas certamente é uma prévia do que está por vir. É um divisor de águas, e é um grande negócio."

A Bíblia nos diz para orar pela paz em Israel, disse Laurie, acrescentando que 99% dos mísseis enviados pelo Irã para atacar Israel foram abatidos. O pastor então leu em voz alta Deuteronômio 33:29: "Bem-aventurado és tu, Israel! Quem é como você, um povo salvo pelo Senhor? Ele é seu escudo e ajudante e sua espada gloriosa. Seus inimigos se acovardarão diante de você, e você pisará em suas alturas."

Laurie afirmou que quando testemunhamos esses eventos se desenrolando, nossa resposta deve ser afirmar nossa crença na verdade das profecias da Bíblia, reconhecendo que nossa redenção está próxima, em vez de "surtar".

Em meio ao conflito, o secretário-geral da ONU, António Guterres, pediu moderação durante uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU, informou o The Wall Street Journal.

"Agora é a hora de desarmar e desescalar. Agora é a hora da máxima contenção", disse Guterres, sublinhando a necessidade de um cessar-fogo humanitário em Gaza e a entrega desimpedida de ajuda.

O ataque iraniano envolveu um sofisticado envio de mais de 300 drones e mísseis, descritos pelos militares israelenses como uma potencial escalada para um grande conflito.

Como disse Laurie, as Forças de Defesa de Israel foram capazes de interceptar 99% dessas ameaças, mostrando a eficácia dos sistemas de defesa antimísseis de Israel. No terreno, o impacto do ataque, embora amplamente mitigado pela tecnologia de defesa de Israel, ainda resultou em pequenos danos e algumas baixas.

Uma menina de 7 anos no sul de Israel ficou ferida devido aos destroços de um míssil interceptado. Isso levou a um estado de alerta elevado em todo o país, com avisos para que os civis busquem abrigo e se preparem para possíveis novas escaladas.

De Teerã, a Guarda Revolucionária iraniana confirmou os ataques, enquadrando-os como retaliação ao ataque de 1º de abril a seu consulado em Damasco, que resultou na morte de dois oficiais de alta patente.

Em resposta, o presidente Joe Biden reafirmou o apoio robusto dos EUA a Israel. Os EUA teriam acelerado o apoio militar, implantando aeronaves adicionais e sistemas de defesa antimísseis na região. A reação global foi rápida, com a condenação generalizada das ações do regime iraniano vistas como imprudentes e provocativas. De Paris a Londres, os governos ecoaram a necessidade de estabilidade e cautela para evitar inflamar ainda mais a situação.

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