Cristãos de diversas regiões do Brasil contam a experiência de participar do movimento de oração
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| Igrejas brasileiras reconhecem que são uma só com a Igreja Perseguida |
A violência na África Subsaariana tem custado a vida de milhares de cristãos, porém, mais de 17 mil igrejas no Brasil e América Latina lutaram em oração por seus irmãos perseguidos durante o Domingo da Igreja Perseguida (DIP) 2024. Em cada um dos 27 estados brasileiros e 22 países, havia cristãos intercedendo sobre o tema “Desperta África”. No total, mais de 1,6 milhão de cristãos da igreja livre conheceram a situação dos irmãos na fé e foram encorajados a pedir a intervenção de Deus no continente africano.
O Norte e Nordeste em oração
Michelle de Queiroz organiza o DIP há 16 anos na Assembleia de Deus – congregação Monte Santo em Santarém/PA. Ela mobiliza crianças, jovens, adolescentes, mulheres, homens e líderes a participar do movimento de oração. Ela também já liderou o evento em outras cinco igrejas da região.
“Participar do DIP é sempre uma experiência única, pois há pessoas que não conhecem nada sobre a Igreja Perseguida e que mudam completamente após tomarem conhecimento da realidade dos nossos irmãos que enfrentam perseguição em níveis extremos. A igreja fica mais unida após a realização do DIP”, explica.
Em Salvador/BA, o pastor Marcos Pimentel abriu as portas da igreja Missão Evangélica Água Viva para o DIP 2024. “O DIP foi muito marcante. Pela manhã, tivemos um culto, intercessão e uma palavra poderosa. À tarde, tivemos o teatro e à noite Deus também impactou nossas vidas. Vamos continuar nessa luta de oração pela Igreja Perseguida.”
Intercessores no Sudeste
Pela primeira vez, a Oitava Igreja Presbiteriana de Itajubá/MG participou do DIP e respondeu ao chamado de interceder pelos irmãos perseguidos. José de Castro aceitou o desafio de organizar o evento e testemunha: “Foi uma experiência muito benéfica como cristão, pois vi a mão de Deus agindo. Precisamos interceder mais uns pelos outros. Sendo enfáticos no fortalecimento dos que passam por traumas e ainda assim não se envergonham do evangelho”.
Rebeca Rocha já tem sete anos de experiência em organizar o DIP na Igreja Assembleia de Deus Ministério da Travessa Dez em Niterói/RJ. “É um privilégio mobilizar a minha igreja a interceder pelos nossos irmãos perseguidos. Por conta da chuva, poucos irmãos foram ao culto. Mas isso não foi motivo para parar a equipe de realizar o evento. Pelo contrário, entendemos que até mesmo nessas situações Deus prova a nossa fidelidade”, afirma.
Em São Paulo/SP, Mirella Gremi participou do DIP, pela primeira vez, na Comunidade Zona Sul. “Eu não sabia que hoje teria o DIP. Eu tive um sonho em que estava sendo perseguida espiritual e fisicamente. Eu não estava entendendo o que Deus queria falar comigo por meio do sonho, mas no decorrer do culto eu entendi que o Senhor estava falando sobre a igreja como um todo. Nós somos a Igreja Perseguida porque somos uma só”, conta.
Em São Bernardo do Campo/SP, Thiago da Silva organizou o DIP na Igreja Cristã El Shamah: “Participar do DIP foi maravilhoso e impactante. Interceder pelos nossos irmãos perseguidos é algo que deveríamos fazer todos os dias. Os testemunhos dos irmãos nos motivam a olhar para nossa realidade e reconhecer que somos afortunados”.
Priscila Guimarães liderou o DIP na Igreja Batista Nacional Nova Esperança do Rio de Janeiro/RJ. ”Foi maravilhoso me unir com meus irmãos em oração pelos cristãos perseguidos. É como se pela oração nos transportássemos até eles. Nosso coração sente a dor deles e por isso somos envolvidos por tão grande clamor.
O DIP também acontece na Baixada Fluminense há dez anos. Luciano Xavier mobilizou a Igreja Batista dos Povos em Duque de Caxias/RJ a interceder pela África Subsaariana. “Sempre é muito gratificante participar e ver a igreja envolvida com os irmãos perseguidos”, finaliza.
Estenda a mão aos cristãos na África Subsaariana
Amar é também agir para socorrer os cristãos perseguidos na África Subsaariana. Faça uma doação e permita que seus irmãos na fé recebam socorro imediato em suas necessidades básicas, cuidados pós-trauma e treinamento bíblico para resistir à perseguição.
