Anatoliy Raychynets, vice-secretário geral da Sociedade Bíblica Ucraniana, compartilhou a Palavra de Deus com crianças em um abrigo.
Imagens do conflito há um ano. (Foto: Reprodução/YouTube/CBN News) |
Durante um recente ataque russo na Ucrânia, Anatoliy Raychynets, vice-secretário geral da Sociedade Bíblica Ucraniana, teve a oportunidade de acalmar crianças em um abrigo e compartilhar a Palavra de Deus.
Enquanto mísseis russos caiam na capital Kiev, Anatoliy carregava seu filho Georgy, de 7 anos, para um abrigo antiaéreo. Lá, ele deitou o menino ao lado de um muro de concreto.
Georgy acordou com o barulho e perguntou: “Pai, há foguetes de novo? Por que Deus não responde às nossas orações para que a guerra acabe?”.
Então, Anatoliy se lembrou da história de Simeão descrita em Lucas 2.25-33, que esperou na promessa de Deus de que não morreria até que visse o Messias com seus próprios olhos.
No abrigo, Anatoliy compartilhou a história de Simeão com Georgy e outras crianças, afirmando que esta passagem bíblica é um lembrete de que o Senhor sempre cumpre as suas promessas.
“Às vezes só precisamos esperar pacientemente e confiar nele”, disse Anatoliy enquanto as explosões continuavam fora do abrigo.
“Se e quando este conflito terminará, só Deus sabe. Mas, uma coisa é certa, a Ucrânia necessitará das nossas orações de cura durante muitos anos”, acrescentou.
Doações durante o conflito
Há mais de dois anos, os voluntários da Sociedade Bíblica Ucraniana, como Anatoliy, têm arriscado suas vidas levando ajuda, medicamentos e o Evangelho para as pessoas em todo o país e, cada vez mais, às áreas de conflito.
Na Inglaterra e no País de Gales, os apoiadores da Sociedade Bíblica responderam à invasão doando generosamente mais de 1,17 milhão de libras.
Segundo a Sociedade Bíblica, essa doação tem sido usada não só para ajudar a distribuir mais de um milhão de Bíblias, mas também para fornecer ajuda às pessoas que enfrentam traumas durante o conflito.
A Guerra na Ucrânia está se desenrolando há mais de dois anos, gerando inúmeros desafios. Muitas aldeias foram esvaziadas enquanto os moradores tentavam fugir para um local seguro.
Em meio ao conflito, a Igreja se tornou um refúgio para muitas pessoas, independentemente de sua nacionalidade ou status social.