A AD Lajeado voltou a se reunir para cultuar depois de um esforço dos membros para limpar e recuperar o templo.
A AD Lajeado voltou a se reunir para cultuar. (Foto: Reprodução/Instagram/AD Lajeado). |
Uma igreja voltou a se reunir e celebrou a Santa Ceia no domingo (19), após ser inundada a mais de 5 metros de altura, durante as enchentes no Rio Grande do Sul.
No dia 3 de maio, o templo matriz de dois andares da Assembleia de Deus em Lajeado foi tomado pela água do Rio Taquari, chegando a ficar totalmente submerso.
Dentro do prédio, a destruição foi total. Após a água baixar, os danos dentro da igreja ficaram visíveis.
As cadeiras ficaram completamente encharcadas de água e barro, e os ar condicionados e iluminação queimaram.
“A água deu no teto, pegou até na iluminação e todos os ar condicionados. Estamos muito tristes, não dá para dizer que não estamos frustrados. Mas não estamos desanimados, desesperados. Nós cremos em um Deus que levanta coisas novas em meio ao caos”, declarou o pastor presidente da AD Lajeado, Daniel Fish, na época.
Os membros trabalharam na limpeza e na recuperação da igreja, e a congregação pode voltar a cultuar após duas semanas sem cultos.
“A nossa igreja recebeu 5 metros e meio de água aqui dentro, mas temos uma equipe maravilhosa e dedicada. Por isso, nós já estamos em condições de nos reunir para celebrar ao Senhor. É um reencontro da família da fé”, anunciou Daniel, no Instagram, no sábado (18).
E o pastor ressaltou: “Não é um tempo de desespero, é tempo de ativação profética!”.
É a segunda vez que a igreja enfrenta um alagamento. Nas enchentes causadas por um ciclone em 2023, o templo matriz foi inundado pela água, atingindo 1m70 de altura, cobrindo até o altar.
Apesar de enfrentar prejuízos em mais uma enchente, a AD Lajeado está ajudando os moradores atingidos, distribuindo cestas básicas, visitando abrigos e pregando a esperança do Evangelho.
Tragédia no RS
Segundo o último boletim da Defesa Civil, 157 pessoas morreram, 806 ficaram feridas e 88 moradores ainda estão desaparecidos devido às inundações.
Mais de 600 mil gaúchos estão desabrigados em 461 cidades atingidas. No total, mais de 2 milhões de pessoas foram afetadas pelas fortes chuvas. A população ainda enfrenta a falta de água, energia elétrica e sinal de internet.