Esther Bakker, da Holanda, teve a coluna entortada em 83°, afetando seus órgãos. O médico disse que ela viveria apenas até os 21 anos.
Esther Bakker. (Foto: Reprodução/YouTube/VEG Urk e.o. Morgenster). |
Esther Bakker, da Holanda, foi diagnosticada com um grave caso de escoliose aos 14 anos. Devido a doença que causa uma curvatura na vértebra, a menina cristã enfrentou fortes dores e teve sua rotina afetada.
Sem poder sair de casa, Esther se viu isolada e sem amigos. “Tive que lidar com a depressão, com medo de não ter amigos, medo da dor, medo de pensamentos diabólicos que diziam que seria melhor se eu acabasse com isso. Quem quer entrar em uma vida e um futuro como esse?", contou ela, em vídeo da igreja VEG Urk no YouTube.
Aos 17 anos, o estado de saúde da jovem se agravou. Sua coluna girou 83°, inclinada internamente, fazendo com que seus órgãos também girassem e afetando os pulmões.
Cirurgia arriscada
A equipe médica informou que Esther viveria apenas até os 21 anos, caso não passasse por uma cirurgia.
O procedimento era arriscado, por que qualquer falha do cirurgião, os nervos poderiam ser atingidos e a jovem ficaria paralisada.
Ela passou pela cirurgia, porém não teve o resultado esperado. Esther continuou com a doença e sentindo dores intensas.
Nos momentos difíceis, sua mãe a encorajou a confiar no Senhor. "Ester, ouça com atenção. Se você acha que não tem mais nada, Jesus ainda está lá. Ele te vê e quer te ajudar", declarou à filha.
A jovem confessou que chegou a ter raiva de Deus e a duvidar dele. Ela se esforçou para viver normalmente, voltando ao trabalho, mas logo precisou parar devido ao seu estado de saúde.
“O novo chegou”
Até que, no ano passado, uma tia de Esther a convidou para ir a um culto de cura da igreja VEG Urk.
"No começo eu não queria, já estava tão acostumada com uma vida com dor. Mas quando Deus chama seu nome, não há como escapar”, comentou ela.
Durante o culto, a jovem foi milagrosamente curada da escoliose. Seus movimentos foram restaurados e pode voltar a fazer o que fazia antes da doença.
“Posso tocar os dedos dos pés e dar uma cambalhota. Isso realmente não era possível antes porque eu estava preso do pescoço ao fundo das costas. Não dependo mais de ninguém, mas o mais importante é: não tenho mais dor, não tenho depressão, meus traumas se foram”, testemunhou Esther.
E acrescentou: “Consegui amigos. Deus me deu muito mais do que eu poderia ter sonhado. Vou começar os estudos, tenho futuro de novo. E posso ser filha do Altíssimo. O velho já passou, e eis que o novo chegou".