A disposição de perdoar é um poderoso indicador do florescimento humano, de acordo com novos dados do "State of the Bible USA 2024 Report" da Sociedade Bíblica Americana.
Os dados mais recentes, divulgados na semana passada, basearam-se, em parte, numa proclamação com a qual os inquiridos foram convidados a concordar ou discordar. O texto dizia: "Sou capaz de perdoar sinceramente tudo o que outra pessoa fez comigo, independentemente de pedir perdão ou não".
As respostas dos entrevistados a essa declaração ofereceram insights importantes sobre como a disposição de conceder perdão – um conceito-chave embutido na fé cristã – pode afetar a felicidade das pessoas.
"As pessoas que concordaram mais fortemente com essa declaração de perdão pontuaram significativamente mais alto do que outras na Human Flourishing and Hope Agency", diz o relatório. "As pessoas que discordaram pontuaram menos."
O "State of the Bible USA 2024 Report" considera o florescimento humano um conceito que envolve "felicidade, saúde, propósito, caráter e relacionamentos". O perdão está associado a cada um deles.
"Aqueles que 'concordam fortemente' que podem perdoar os outros estão dois pontos mais altos na pontuação geral (7,6 a 5,4) do que aqueles que 'discordam fortemente'", continua o relatório. "Encontramos um padrão semelhante quando recorremos à Agência Esperança, com uma enorme disparidade entre as pontuações daqueles que
concordam ou discordam fortemente da declaração de perdão."
Aqueles que concordam fortemente que podem perdoar alguém com ou sem um pedido de desculpas também pontuam muito mais alto em esperança, novamente ressaltando a noção de que o perdão pode ajudar a empurrar as pessoas para experiências de vida positivas.
Uma área de foco interessante nesta pesquisa mais recente envolve a Geração Z, jovens adultos com idades entre 18 e 27 anos. Apesar de ver o que a Sociedade Bíblica Americana chamou de "estatísticas bastante preocupantes" sobre essa geração estar menos conectada à Bíblia e à igreja – e experimentando menos esperança e mais estresse – algo realmente fascinante acontece quando a Bíblia é jogada à mistura.
A geração Z que se envolve nas Escrituras está experimentando uma vida melhor do que seus colegas que ignoram a Bíblia.
"E aqueles na geração Z que se envolvem com as Escrituras?" O Dr. John Plake, editor-chefe da série State of the Bible, disse em um comunicado. "Eles não apenas pontuam mais alto na escala de Florescimento Humano do que outros jovens adultos que não leem a Bíblia – mas eles têm a pontuação mais alta de qualquer geração."
Como notou o The Christian Post, os Gen Zers que são engajados com as Escrituras fazem tão bem quanto os Baby Boomers e Elders (aqueles nascidos em 1964 ou antes) no Índice de Florescimento Humano, empatando para as médias mais altas.
Plake disse que há mais pesquisas a serem feitas nessa arena, embora existam algumas teorias baseadas nesses dados mais recentes.
"Isso sugere que os desafios únicos que impedem os jovens adultos de florescer são combatidos por uma conexão regular com Deus nas Escrituras", disse ele.
Como a CBN News relatou recentemente, Plake também disse à CBN News que os cristãos têm um "bom motivo de esperança" quando se trata do impacto do Evangelho nos jovens.
Ele disse que 21% dos adultos da Geração Z disseram na pesquisa "Estado da Bíblia" que "eles realmente aumentaram seu uso da Bíblia no último ano".
Isso é notável considerando a discussão em curso sobre a substituição geracional e os americanos mais jovens serem menos fiéis do que as gerações anteriores.