Pastor celebra 99 anos e credita longevidade à vontade de Deus

Conhecido como 'Janguito', idoso atua na Igreja Presbiteriana de Apiaí, no interior paulista, há 63 anos.

Janguito completou 99 anos em 14 de fevereiro de 2024. (Foto: Arquivo pessoal)

O pastor João Cristino dos Santos, conhecido como "Janguito", é uma figura renomada em Apiaí, no interior de São Paulo.

Além de seus 99 anos, "Janguito", como é chamado, foi uma figura pública importante em Apiaí. Ele governou a cidade entre 1969 e 1973, foi vice-prefeito nos anos 1990 e também atuou como professor de primeiro e segundo graus.

Como ex-prefeito da cidade, os 99 anos de Janguito foram celebrados com uma homenagem especial da Câmara Municipal, na presença de sua esposa e seus sete filhos. Em reconhecimento às suas contribuições públicas, ele foi honrado com uma rua e um estádio municipal esportivo que levam seu nome, o "Janguitão".

Janguito, que atua na Igreja Presbiteriana de Apiaí há 63 anos, diz que o segredo da longevidade é a vontade de Deus. “Eu não pedi para nascer, também não vou pedir para morrer”, explicou em entrevista ao g1.

Além de sua vida ministerial e do louvor a Deus, Janguito afirma ter outro grande amor: a família. Ele considera sua esposa fiel, dedicada e consagrada, e seus filhos – seis mulheres e um homem – como a "herança do Senhor".

Igreja Presbiteriana

Janguito cresceu e manifestou o amor por Deus em um lar presbiteriano. Ele foi regente do Coral da Igreja Presbiteriana municipal por vários anos e serve como organista até hoje, sempre que pode estar presente.

Hoje, o idoso é um presbítero jubilado, título que ganhou devido aos longos anos de contribuição à Igreja.

Em entrevista ao g1, sua filha Tânia Duarte Santos, de 61 anos, definiu o pai como uma pessoa de fé inabalável. Funcionária pública, ela explicou que o histórico da família com a Igreja Presbiteriana de Apiaí vem de outros tempos, já que o avô paterno (Gastão) ajudou na fundação.

“Meu avô, durante muito tempo, sustentou o trabalho religioso aqui. Porque, na época que meu pai nasceu, aqui era muito difícil ter pastor, e a igreja mesmo demorou para ter um prédio onde funcionava. Então, funcionava tudo na casa do meu avô”, disse.

Único salvador

Janguito serviu ao Exército entre 1945 e 1947 na Segunda Guerra Mundial, mas considera que a profissão de fé pública foi o momento mais expressivo de sua vida cristã. Esse ato solene ocorre quando a pessoa completa 18 anos e declara aceitar Jesus como seu único salvador.

Segundo Tânia, seu pai confia muito em Deus e tem uma "saúde espetacular”.

Grata pela vida do pai, ela adianta que o planejamento do centenário já é assunto entre os irmãos. A ideia é fazer uma comemoração especial para celebrar o centenário de Janguito.

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