O pastor Sun Hongguang teve o culto interrompido e foi detido por militares que alegaram a prática de “coleta ilegal”.
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| Pastor Sun Hongguang. (Foto: Reprodução/ChinaAid) |
Na última semana, um pastor foi levado por militares enquanto ministrava a Palavra de Deus em um culto, na China.
O pastor Sun Hongguang da “Igreja da Palavra Verdadeira da Santa Aliança”, na cidade de Yanji, província de Jilin, foi levado e detido administrativamente por 5 dias com base em “coleta ilegal”, no dia 16 de junho.
De acordo com a ChinaAid, o pastor sofria com a perseguição chinesa por anos. A última vez que Sun Hongguang foi atacado foi em 12 de fevereiro de 2023, quando ele foi à cidade de Hefei para servir em uma igreja doméstica.
Na época, ele também foi levado pela polícia local durante um culto. Apesar de ter sido libertado no mesmo dia, seu computador foi confiscado e a polícia lhe disse para não deixar a cidade.
Aos vinte anos, Sun Hongguang desistiu da oportunidade de estudar no exterior para viver o chamado de Deus e se tornar um pregador em tempo integral. Ele serve na igreja há mais de 20 anos.
Em 2018, ele participou da assinatura da “Assinatura Conjunta dos Pastores: Declaração de Fé Cristã” iniciada pelo Pastor Wang Yi da “Igreja Early Rain Covenant” de Chengdu e, desde então, atraiu a atenção do governo.
Além de servir em sua igreja, Sun Hongguang também usa a Internet para treinar e discipular muitos cristãos no país.
Comunismo
Reuniões atacadas ou interrompidas, líderes detidos e outras manifestações de intolerância religiosa se tornaram frequentes para as igrejas domésticas na China que não estão dispostas a aderir à Igreja das Três Autonomias e a se registar no Gabinete de Assuntos Étnicos e Religiosos, especialmente na Igreja Presbiteriana Reformada
A perseguição aos cristãos na China está crescendo em ritmo acelerado. O regime de Xi Jinping é responsável pela detenção arbitrária de vários pastores. Há relatos de torturas e maus tratos contra cristãos, o que fere o direito à liberdade religiosa no país.
A China ficou em 19º lugar na Lista Mundial da Perseguição da Missão Portas Abertas de 2024 dos lugares mais difíceis para ser cristão. Conforme a missão, o país lidera o ranking com o maior número de igrejas fechadas.