Por volta das 23h de 19 de julho, militantes islâmicos Fulani lançaram mais um ataque contra a comunidade Mbacher da área do governo local de Katsina-Ala, matando 18 cristãos e ferindo muitos outros.

Os militantes teriam ido de casa em casa, reunindo moradores, que levaram para outro local e atiraram.  

Justine Shaku, presidente do governo local de Katsina-Ala, confirmou o ataque.  

"Mobilizei rapidamente os oficiais militares em Tor Doonga", disse. "Por ser uma área remota, antes que pudessem chegar lá, as pessoas foram mortas." 

Shaku descreveu o ataque como uma tentativa calculada de acabar com seu povo e acrescentou que foi puramente um ato de terrorismo. 

"Não os chamo mais de bandidos porque vejo elementos de terrorismo em suas atividades", acrescentou. "Eu os classifico como terroristas agora." 

Semanas atrás, em 3 de julho, 11 pessoas foram mortas na comunidade de Ayati, também no estado de Benue. Os ataques em curso, particularmente contra cristãos, fazem parte de uma tendência que a Preocupação Cristã Internacional (TPI) observou em seu recente relatório sobre a perseguição na Nigéria.