Os sons de tiros e gritos quebraram uma noite pacífica quando as Forças Democráticas Aliadas (ADF) islâmicas atacaram uma vila cristã em 16 de julho perto de Mamove, República Democrática do Congo (RDC). Os terroristas mataram três cristãos e sequestraram vários outros.
"Não percebemos que eles haviam invadido nossa aldeia até que pousaram em nossa casa e começaram a massacrar pessoas enquanto falavam algumas palavras islâmicas", compartilhou um sobrevivente. "Foi nesse momento que percebi que havia perigo. Corri pela porta de trás da nossa casa para o mato, e foi assim que consegui sobreviver a essas mortes."
Os agressores também queimaram sete casas.
"O Exército foi alertado bem antes, mas não conseguiu proteger essa população", lamentou um líder da sociedade civil em Mamove.
Ao mesmo tempo em que pediu aos moradores e comunidades vizinhas que estejam vigilantes, o bispo da Igreja Anglicana de Beni pediu às Forças Armadas congolesas que fortaleçam as unidades militares baseadas na área para ganhar o controle.
"Enquanto oramos a Deus para que isso acabe com isso, também pedimos aos órgãos de segurança do governo que intensifiquem a vigilância nessas zonas voláteis para proteger seus cidadãos dos ataques incessantes vindos do grupo islâmico ADF", disse ele.
Os contínuos ataques terroristas contra cristãos no Congo forçaram um êxodo em massa de famílias que fugiam de suas aldeias para Beni, Butembo e Kasindi, levando a um fluxo insustentável de deslocados em campos.