Andrea Spendolini-Sirieix conquistou a medalha de bronze na plataforma de 10m sincronizada.
Andrea Spendolini-Sirieix conquista o bronze nos Saltos Ornamentais. (Captura de tela/YouTube/Aquatics GB/World Aquatics) |
A mergulhadora britânica Andrea Spendolini-Sirieix estava tão emocionada que mal conseguia falar após a conquista da medalha de bronze nos Saltos Ornamentais trampolim sincronizado de 10 metros.
Apesar da emoção pela conquista nos Jogos Olímpicos de Paris, Andrea conseguiu expressar sua gratidão a Deus: "Eu dou glória a Deus."
A jovem atleta também falou de sua fé durante entrevista, ainda com a medalha no peito, quando perguntada o que passava em sua mente quando pensava em Deus.
“Quando nadamos [ela e sua colega Lois Toulson], sempre fazemos uma oração antes. Nós sempre oramos juntas antes de competir”, respondeu.
“Lois e nossos treinadores oramos. Eu realmente acho que trazemos Deus para a competição. Você sabe que [essa atitude] leva essa pressão, tira esse estresse. E eu dou a Deus toda a glória”, disse.
'Forte e corajosa'
Andrea falou que no dia anterior havia estudado o texto do Livro de Josué, que diz “Seja forte e corajoso”. E contou: “E isso era tudo o que eu queria ser hoje”
“Eu não queria ser tímida, eu não queria deixar nada. Eu só queria entregar tudo a Deus. E você sabe, fazendo isso ao lado de Lois é ainda mais especial. Ter alguém ao meu lado em concordância é lindo”, finalizou.
Andrea é campeã mundial por equipes na modalidade e possui uma prata na plataforma de 10m sincronizada, além de três medalhas de bronze em mundiais: na competição por equipes, na plataforma de 10m individual e na sincronizada. A medalha conquistada em Paris foi a primeira olímpica de sua carreira.
Suporte pastoral
Pesquisas da Christians in Sport, uma organização que oferece suporte pastoral a atletas de elite, revelam um aumento significativo na integração da fé com o esporte nas últimas duas décadas.
Um dos principais impulsionadores desse fenômeno é a crescente ênfase da sociedade na proteção e no respeito às identidades religiosas.
O esporte se posiciona como um defensor da inclusão, embora nem sempre cumpra suas promessas. No entanto, a visibilidade e a aceitação das práticas religiosas em nível profissional estão aumentando, à medida que a indústria se torna cada vez mais globalizada e diversa.
Assista apresentações da atleta, que levou a medalha de bronze em Paris: