Existem hoje mais de 365 milhões de cristãos perseguidos por causa da fé em Jesus

 

Os 50 países mais perigosos para cristãos estiveram na competição internacional esportiva que terminou o último fim de semana (foto representativa)

No último fim de semana, terminou uma das maiores competições esportivas internacionais. Entre medalhas e torcidas, as mensagens discretas de gratidão a Deus de alguns atletas trouxeram à tona o assunto da perseguição aos cristãos. Mas o que aconteceu em Paris pode ser definido como perseguição religiosa? 


Quando usamos o termo 
“Igreja Perseguida” estamos nos referindo aos cristãos que sofrem restrições, perseguições, prisões ou até mesmo a morte por crer em Jesus Cristo. Segundo o Irmão André, fundador da Portas Abertas, “perseguição não se refere a casos individuais, mas a quando um sistema político ou religioso tira a liberdade de um cristãoseu acesso à Bíblia, ou restringe o evangelismo de jovens e crianças, atividades da igreja e de missões”. 


Para ele, não é legítimo usar o termo perseguição para descrever incidentes particulares que ocorrem em uma sociedade que concede liberdade religiosa, como a França, que não proíbe a prática da fé cristã. Perseguição religiosa é um termo que deve ser reservado para comunidades inteiras que enfrentam campanhas organizadas de repressão e discriminação, como em muitos países na África e no 
Oriente Médio.


Quem são os cristãos perseguidos?
 


“A perseguição aos cristãos em países em que o evangelho não tem entrada vai muito além da manifestação pública. Em muitos, como a própria Coreia do Norte, é proibido ter ou portar a Bíblia ou sequer se reunir para estudos bíblicos ou para ter comunhão com outros cristãos. Nestes países, o cristão pode perder seus direitos civis, ser preso, torturado e até morto se encontrado com uma Bíblia ou em alguma reunião considerada clandestina pelas autoridades”, explica Marco Cruz, secretário-geral da Portas Abertas. 
 


É importante ressaltar que existem 
diferentes fontes de perseguição. Assim como incidentes particulares não devem ser denominados como perseguição religiosa, um representante radical de um determinado grupo não deve ser confundido com toda a comunidade de que faz parte. Como uma organização cristã, nossa esperança é que todos sejam alcançados pelo amor de Jesus que tem poder para transformar nossos corações, como aconteceu com o apóstolo Paulo (Atos 9).  


Portanto, apesar de 
50 países mais perigosos para os cristãos terem enviado atletas e participado dos jogos, a França, que apenas os recebeu, não faz parte da Lista Mundial da Perseguição (LMP) 2024. Agradecemos as orações da igreja brasileira nas últimas semanas pelas nações da LMP 2024 e pedimos que não parem de orar, pois enquanto as celebrações esportivas terminam, as necessidades de nossos irmãos na fé perseguidos não cessam.

“O evangelho, a mensagem de Jesus, está sendo propagado. Mesmo em países com perseguição extrema, o cristianismo tem crescido e cristãos estão sendo fortalecidos pela oração e ajuda de parceiros que se unem a organizações como a Portas Abertas”, conclui Marco Cruz.

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