Um evangelista afirmou que os holandeses se abriram mais para ouvir a Palavra de Deus após enfrentarem o coronavírus.
A Fundação Evangelística Shofar evangeliza com ônibus amarelos. (Foto: Facebook/Evangelisatie Sjofar). |
O número de evangelistas de rua cresceu na Holanda desde a pandemia da Covid-19, segundo um levantamento do jornal holandês AD.
Neste ano, várias grandes cidades do país, como Amsterdã, Almere e Tilburg, estão repletas de cristãos evangelizando nas ruas e alcançando vidas para Jesus.
A prefeitura de Amsterdã afirmou que apesar de não ter dados concretos sobre o aumento, observou uma expansão do evangelismo na capital.
“Temos claramente a sensação de que há mais evangelistas nas ruas. Já vem acontecendo há algum tempo, isso não é algo das últimas semanas”, declarou um porta-voz da prefeitura.
Em Tilburg, Enschede, Deventer, Almere, Roosendaal e Lelystad o crescimento de ações evangelísticas também foi registrado.
Por exemplo, neste ano, em Almere, foram realizados 25 evangelismo. Em anos anteriores, a média de evangelismos era de 10 a 15 durante um ano inteiro.
Evangelizar através de distribuição de folhetos e conversas é permitido sem a necessidade de uma licença, de acordo com a Associação de Municípios Holandeses (VNG).
Os cristãos e organizações missionárias holandesas estão aproveitando a liberdade religiosa no país para cumprir o Ide
Abertos para o Evangelho
É o caso da Fundação Evangelística Shofar, que prega através de ônibus evangelísticos, que distribuem folhetos e Bíblias nas ruas.
"Estamos crescendo tremendamente. Temos quase quinhentas pessoas evangelizando por nós. Este ano temos mil ações planejadas em todo o país”, testemunhou Jan-Dirk Liefting, o presidente da missão.
Jan-Dirk, que evangeliza com a Shofar desde 1999, relatou que os holandeses se abriram mais para ouvir a Palavra de Deus após a pandemia da Covid-19.
"Isso realmente mudou as coisas. As igrejas tiveram que fechar, então mais e mais pessoas queriam fazer algo para espalhar a fé vieram até nós. E, por outro lado, também houve um claro aumento na demanda. O coronavírus mexeu com algo nas pessoas. E então veio a guerra na Ucrânia, o conflito entre Israel e o Hamas. O mundo é tão turbulento que muitas pessoas estão procurando um lugar onde possam ir com suas perguntas de vida”, comentou ele.
O líder ainda observou que os jovens são os que têm mais sede por Deus. "Isso é muito diferente de anos atrás. Às vezes estou conversando com grupos inteiros de alunos. Muitas vezes eles não foram criados como cristãos. Isso os torna muito abertos e curiosos sobre isso”, afirmou.