David Eldridge condenou o homossexualismo durante pregação no congresso de jovens da AD em Brasília, no ano passado.
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| David Eldridge pregando na UMADEB. (Foto: Instagram/David Eldridge). |
David Eldridge, o pastor que pregou o sermão acusado de “discurso de ódio”, louvou a Deus após a Justiça decidir a favor da igreja Assembleia de Deus de Brasília, processada por uma organização LGBT.
“Esta semana, o Reino de Deus foi vitorioso sobre os acusadores que buscavam impedir o avanço do Evangelho”, escreveu David, em postagem no Instagram, na quinta-feira (15).
O pregador norte-americano ministrou no Congresso da UMADEB (União da Mocidade da AD de Brasília), em 19 de fevereiro de 2023. Durante a ministração, transmitida ao vivo nas redes sociais, David condenou a homossexualidade.
Logo depois, a Aliança Nacional LGBTI+ e pela ABRAFH (Associação Brasileira de Famílias Homotransafetivas) entrou com uma ação judicial contra a igreja organizadora do evento.
Os autores do processo alegaram que em sua pregação, Eldridge fez um “discurso de ódio” ao afirmar que "todo homossexual tem uma reserva no inferno".
Devido à pregação do pastor, as entidades solicitaram uma indenização por danos morais coletivos no valor de R$ 5 milhões, a serem “destinados à estruturação de centros de cidadania LGBTI+ ou a entidades de acolhimento e promoção de direitos”.
Além disso, exigiam a “publicação de retratação, pelos mesmos meios e durante o mesmo período”.
Porém, nesta semana, uma decisão da 22ª Vara Cível de Brasília julgou improcedente a ação movida contra a Igreja Evangélica Assembleia de Deus de Brasília e anulou a medida judicial anterior, que retirou a pregação das plataformas online.
De acordo com a decisão judicial, a demanda teria como “objetivo censurar o conteúdo da Bíblia e que a liberdade religiosa e de crença seriam direitos assegurados pela Constituição Federal, bem como por Tratados Internacionais.”
A decisão ainda que a pregação do pastor teve como base não um discurso de ódio, mas um contexto bíblico no qual ele acredita.
O pastor David Eldridge disse que viu a mão de Deus agindo durante a batalha judicial.
“Nos últimos 18 meses, tenho visto Deus trabalhando. Não consigo expressar gratidão suficiente ao Deus das Escrituras Sagradas por sua misericórdia para comigo. Sua mão também tem estado sobre a igreja Assembleia de Deus em Brasília e, consequentemente, a UMADEB fortalecendo e os sustentando para um momento como este”, testemunhou.
O pastor agradeceu o apoio que recebeu da igreja e de organizações de defesa jurídica. “Sou grato à minha representação legal em Brasília e pela Christian Law Association, aqui nos EUA. Também serei eternamente grato à AD e sua liderança por seu apoio contínuo”, afirmou.
“Também quero agradecer ao juiz, que decidiu a favor da liberdade bíblica e religiosa”, acrescentou.
Mensagem à Igreja brasileira
Eldridge ainda deixou uma mensagem de encorajamento à Igreja brasileira e seus pastores. “Às igrejas no Brasil: vocês são um exército poderoso usado por Deus para este último tempo. Que o fogo do avivamento continue a se espalhar por toda a nação!”, declarou.
“Aos pastores das igrejas no Brasil, digo: esta é a oportunidade de permanecer na Palavra de Deus e pregar com ousadia! Não deixem este momento passar. Mantenha o foco em alimentar as ovelhas e não em alimentar seus bolsos!”.
Já aos líderes políticos do Brasil, David esclareceu: “Respeito o vosso sistema de justiça e nunca busquei nenhum mal ao país. Deus me enviou ao Brasil para ser um pregador, não um político”.
O pastor americano ainda se dirigiu à comunidade LGBT, os chamando ao arrependimento: “Jesus é o Salvador de todos e Ele os chama hoje para a luz. Acredito que muitos de vocês receberão a Jesus como salvador e serão livres dos poderes das trevas que estão destruindo suas vidas. Olhem para Jesus e vivam!”.
David concluiu, dizendo: “Se lembrem das palavras de Jesus: ‘sobre esta pedra edificarei a minha igreja; e as portas do inferno não prevalecerão contra ela’”.