Renan Castilho detalhou experiência sobrenatural com Deus durante o período que ficou no hospital, após ser declarado como morto.
Renan Castilho. (Foto: Reprodução/YouTube/PIBCR) |
O pastor Renan Castilho Leite, que ressuscitou após sofrer uma morte súbita cardíaca na Baixada Fluminense, Rio de Janeiro, ministrou sobre o avivamento que seu testemunho tem gerado por onde passa.
Renan foi declarado morto depois de passar mal enquanto lia a Bíblia em sua casa. O pastor, de 48 anos, da Primeira Igreja Batista em Nova Esperança, relatou ao Guiame o que sentiu durante os 11 dias que ficou em coma induzido.
“Não tenho muito o que dizer, o que posso falar com relação ao Céu é que realmente a paz reina naquele lugar. É uma paz que como diz o apóstolo Paulo em Filipenses 4:7: ‘A paz que excede a todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos pensamentos em Cristo Jesus’”.
E continuou: “Não tenho palavras para descrever essa paz. Eu a senti até mesmo depois que saí do coma, onde eu via a movimentação dos médicos. Mesmo com toda a bateria de exames que eram feitos, meu coração estava em paz”.
Depois que saiu do coma, o pastor contou que Deus ministrou algumas coisas em seu coração, uma delas é “que nós como igreja brasileira iremos viver um avivamento sobrenatural”.
“E avivamento literalmente significa trazer de volta à vida, despertar, ressurgir, ou seja, avivamento é um renascimento, uma reconexão profunda com Deus e a busca de um compromisso intenso com Ele”, declarou Renan.
“Nosso maior desafio como igreja não é somente conhecer a Palavra, mas, sim, viver a Palavra em sua totalidade, é termos uma cultura do Céu e um estilo de vida onde o testemunho individual e coletivo atraia as multidões para conhecer este Jesus que transforma”, acrescentou.
Assista ao testemunho de Renan:
Alerta para a Igreja
Segundo o pastor, para viver esse avivamento', a igreja brasileira precisa despertar e se levantar. Ele observou que muitas vozes proféticas foram caladas e com isso a igreja deixou de avançar e conquistar.
Após acordar do coma, Renan ainda não tinha controle sobre seu corpo. Ele não falava, não andava e até para se alimentar precisava de ajuda.
“Então, o Senhor falou comigo que a sua Igreja estava do mesmo jeito e precisava urgentemente se levantar para cumprir o seu propósito. Eu estava vivo, mas precisava lutar para ter força de vontade e atitude para que a minha recuperação fosse possível. Deus falou comigo que a Igreja está do mesmo jeito, viva, mais totalmente inerte, com seus membros atrofiados e que precisava ter força de vontade e fé para sair deste estado e somente com uma busca intensa por sua presença poderia mudar esse quadro”, explicou o pastor.
“Assim como eu não falava, o Senhor disse que a sua Igreja precisa voltar a profetizar. A pandemia veio e fez com que muitas vozes proféticas se calassem e deixassem de proclamar as verdades do Reino. Assim como eu não andava e precisava reaprender a andar, o Senhor falou comigo que a Igreja precisava se levantar, caminhar e avançar contra as portas do inferno”, destacou ele.
Em seguida, o pastor alertou os cristãos contra o medo, pois como filhos de Deus, os crentes não podem se acovardar e deixar o medo os dominar. Conforme Renan, o medo anula a fé. Citando o apóstolo Paulo em 2 Timóteo 1:12, ele disse:
“É por isso que sofro essas coisas. Mas eu ainda tenho muita confiança, pois sei em quem tenho crido e estou certo de que Ele é poderoso para guardar, até aquele dia, aquilo que Ele me confiou”.
Testemunhos
Renan e sua esposa Joselia Cicera da Silva Leite costumam ir a muitas igrejas para testemunhar o que Deus fez em suas vidas.
Ele relatou que durante esse período, muitas pessoas foram curadas na alma e outras foram alcançadas através da história do pastor:
“Um deles [testemunho] começou no próprio hospital, onde uma enfermeira que passava em frente ao meu leito por diversas vezes e parou e conversou comigo: ‘O senhor é pastor né?’. Eu respondi que sim e ela me contou: ‘Quando o senhor chegou aqui no hospital, ninguém dava nada pelo senhor. Todos achavam que o senhor não sobreviveria. Nós ouvíamos os médicos comentando sobre o seu caso e era sempre que o seu estado era gravíssimo’”.
De acordo com Renan, ela era uma mulher de oração e muito ativa na igreja, mas estava desviada.
“‘Eu tive uma decepção muito grande com Deus porque minha mãe ficou doente. Eu orei e jejuei, mas ela faleceu. Depois disso, eu me fechei e culpei a Deus pela morte dela, eu me afastei e nunca mais orei a Deus. Mas, desde que o senhor entrou aqui, eu senti um incômodo muito grande e um desejo de orar por você, agora eu sei que era o Espírito Santo me chamando de volta. Então comecei a orar e clamar por sua vida. Eu quero te dizer que minha alma foi curada e minha relação com Deus restaurada. Eu me reconciliei com a igreja e com Deus e eu entendi que o Senhor age como Ele quer e a sua vontade sempre é boa, perfeita e agradável’”, testemunhou a mulher.
A partir desse testemunho, Renan contou como espera impactar outras vidas: “Acredito que Deus tem nos levantado para levar cura para a alma das pessoas, cura de paternidade. Fazer com que a fé seja ampliada e que não olhar para as circunstâncias. Os problemas são grandes e até impossíveis aos nossos olhos, mas nosso Deus é maior”.
“Deus tem nos chamado para dizer às pessoas que Ele não é um Deus de curas e milagres do passado, mas que Ele ainda é e ainda faz milagres hoje, basta nos alinharmos e nos prepararmos para recebê-lo”, concluiu o pastor.